domingo, 30 de outubro de 2011

Faltam pedriscos e...



Nós, que não dormimos no ponto, vimos observando que não faltam somente pedriscos nas obras públicas paralisadas; devem faltar muitas outras coisas nesta nossa cidade, mas a relação fica por conta do leitor.

Até hoje não se entende quais as razões da existência, ainda, da PRODESAN (Progresso e Desenvolvimento de Santos), uma sociedade de economia mista e inutilidade pública, que onera o município em seus cofres e em suas obras paradas ou malfeitas. Em passado recente, apenas com a mudança de posição em uma das letras de seu nome, já andou sendo relacionada com a podridão que afeta a coisa pública.

Ao menos duas ruas em Santos estão em petição de miséria, com as obras paradas há um mês por falta de pedriscos. Ora, como é que se começa uma obra sem a garantia do material necessário? Será que faltam pedriscos para alguma das dezenas de torres que estão sendo erguidas simultaneamente na cidade?

Com certeza, não!

As construtoras garantem os pedriscos e muito mais elementos necessários para o andamento de suas atividades.

Falando nessas torres, ontem, somente ontem, um vereador dos mais antigos, levanta a lebre sobre a falta de condições na rede elétrica – apagões diários não têm faltado - para atendimento dos milhares de novas residências na cidade. Deveria falar também da rede de esgotos,  que saturada flui pelas calçadas em vários locais. Deveria analisar, ainda que tardiamente, a rede viária e poderia continuar pelo mesmo caminho, se outros interesses não falassem mais alto. Bem mais alto.

Hoje, são dezessete vereadores e faltam verbas para manter programas culturais de baixo custo, como "Poesia da Terceira Idade", mas afirmam eles que o acréscimo de quatro vereadores não aumentará as despesas da "casa". 

* “Em dois mil e doze serão vinte e um. Use o bom senso e não reeleja nenhum”.


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