quarta-feira, 22 de janeiro de 2020

O Que Eu Não Vi...

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Ontem eu passei o dia praticamente na rua.

Saí cedo para fazer exame de sangue, em uma clínica na Avenida Conselheiro Nébias, depois voltei para casa para pegar uns livros que precisava colocar nos Correios e fui cumprir com esse compromisso.

Dali peguei um ônibus para o Bairro do Gonzaga e desembarquei na Praça da Independência. Fiquei esperando por um amigo que deveria me trazer dois livros; demorou um pouco, mas chegou. Nesse ínterim eu pude ficar observando o trânsito, os semáforos descoordenados e os abusos de motoristas, motociclistas e pedestres... Ciclistas, nem se fala!

Fui ao banco, depois fui comprar carga para uma esferográfica, um controle para a televisão e o meu remédio na farmácia de manipulação.

Durante essas horas e no longo trajeto eu pude ver muita coisa, mas o que eu não vi foi um agente de trânsito (os chamados “escondidinhos”), não vi um policial que fosse e da GM vi passar uma dupla em uma camioneta de marca.

Às dezesseis e trinta eu estava esperando o ônibus na Galeão Carvalhal e pude ficar pensando nas calçadas onde as mesas e cadeiras continuam atravancando a passagem e até cavaletes com propaganda dos mesmos locais. É ou não é senhor Ouvidor?

As motocicletas com escapamentos abertos continuam a transitar à vontade, além daquelas com placas dobradas para cima ou então até sem elas, como já vem se tornando cada vez mais comum.

E o faz-de-conta continua...

Carlos Gama.
22/01/2020 13:24:34