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Todos os dias, o
que se vê é o espaço dedicado aos leitores - já raro nos jornais - ser ocupado
sem limites pelos assessores de imprensa dos organismos públicos, para
rebaterem e tergiversarem sobre aquilo que opinam os cidadãos, usualmente com
conhecimento de causa.
Porta-vozes da
área política, só poderiam mesmo sobreviver da mentira, das falsas informações
ou da distorção dos fatos.
Tão triste
quanto a mentira, é a ocupação impositiva das áreas já poucas de que dispõem os
leitores nos jornais impressos e talvez por isso eles vão tão rapidamente a
caminho de seu ocaso natural, perdendo dia a dia espaço para as redes sociais,
onde a manifestação é mais democrática.
Aí, então,
técnicos, teóricos, estudiosos e cientistas ocasionais dos fenômenos culturais
tentam descobrir as razões ou responder aos questionamentos dos donos dos
impressos.
Talvez a saída, senhores
editores (se é que já não se faz tarde em demasia), seja abrir mais espaço,
muito mais espaço, para a manifestação dos leitores em seus jornais impressos;
mas, façam isso antes que as portas se fechem sobre o vosso atraso ou sobre a
mesmice que serpeia essas velhas trilhas.
E aos falastrões
de plantão, temos a dizer que ponham as barbas de molho, pois as vossas
tramóias, as falácias e as tergiversações não angariam votos, mas desrespeito e
antipatia.
QL*: Na carta de
hoje, da CET Santos em A Tribuna, o “assessor” (assessor, geralmente é aquele
que provoca acesso...De raiva!) rodeia,
enrola e vem com a conversa mole sobre pequenas distâncias anteriores, entre
pontos de parada de ônibus. Depois afirma que a distância máxima que o usuário deve andar, hoje, é de
duzentos metros, pois cada ponto dista do outro quatrocentos metros. Talvez
fosse verdade em alguns casos, se cada usuário morasse na mesma avenida aonde passa o ônibus.
Poderíamos até
citar alguns exemplos que contradizem essa afirmação sobre distâncias, mas não
serviriam de nada, pois essa gente só anda de automóvel, geralmente de chapa
oficial e com motorista.
· * Quando Lembrei.
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