.
.
.
Há pouco, enquanto eu fotografava o trecho ainda
paralisado nas “obras” dos “new bonds” (VLT), na margem da Avenida Francisco
Glicério, eu pensava na decisão do judiciário paulista e nas muitas influências
exercidas pelos vários pesos que geralmente acabam em um mesmo prato da balança
da justiça.
Vem daí o
aforismo contido no livro Conjeituras, Sobretudo: “Todos são iguais
perante a lei, respeitadas naturalmente algumas regras sociais e econômicas”.
Usando da
informação inverídica sobre valores e custos, a secretaria de estado
responsável por aquelas obras, conseguiu dourar a pílula e fazê-la descer
goela abaixo do julgador, levando-o a cassar a liminar que impediu por alguns
dias a continuidade dos trabalhos em traçado “equivocado”, que se arrastavam no
tempo, na incompetência e no baixo interesse pelo resultado como um todo, sem
deixar de lado o primeiro aditamento ao custo desse empreendimento que ainda
vai dar muito o que falar.
Voltando ao
local e às fotos, elas foram feitas a propósito, porque eu já havia percebido
há alguns dias, que as obras "liberadas" pela cassação da liminar concedida ao
Ministério Público, continuam paradas e não leio e nem ouço os responsáveis
gritarem sobre o custo, falso custo de três milhões de reais diários por conta
da descontinuidade do trabalho nesse trecho.
Infelizmente, a
seriedade do gestor da coisa pública não é coisa tão freqüente.
.
.
.