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Esta nos parece
a expressão mais adequada para nomear a forma como vem sendo tratada em nosso
país a questão do vírus mortal, que neste momento infesta o Planeta Terra.
Pouco se sabe
ainda sobre esse elemento causador de problemas respiratórios que têm levado à
morte milhões de seres humanos mundo afora. No momento, as estatísticas mostram
que o número de infectados já confirmados ultrapassa os quinze milhões de pessoas
e já é de mais de seiscentos e vinte mil o universo dos mortos.
Afirma-se que a
propagação se dá pelo ar e que a facilidade de contágio acontece com a proximidade
das pessoas já infectadas; vem daí a orientação para que se usem máscaras e que
se evite a convivência muito próxima, mas somos renitentes e descrentes,
enquanto o mal não se avizinha de alguém da casa ou de nós mesmos.
Infelizmente,
parece que é preciso sentir na carne – ou nos pulmões – para que comecemos a
acreditar na triste realidade que nos bate à porta.
Junte-se a esse
nosso inconformismo os interesses políticos e econômicos, que fazem com que se
pressione o poder público para que libere todas as atividades sociais e
comerciais. É aí que o Estado se curva e as necessidades políticas levam a começar
a dar atendimento a esses pleitos irresponsáveis, cujos exemplos funestos já
têm sido vistos e confirmados em todo o mundo.
Com as facilidades
criadas pela informática e pela comunicação à distância, algumas atividades têm
podido ser atendidas dentro do sistema de “trabalho a partir de casa” ou “escritório
em casa” e essa prática têm suprido também as necessidades da área de ensino,
com as aulas à distância para aqueles que têm meios para tal.
Então, percebe-se
que é temerosa, leviana e inconseqüente a tentativa de liberação indiscriminada do
comércio em geral e especialmente a volta das aulas presenciais, pois essa
atitude liberará crianças, jovens e adultos para que, em ambiente fechado, se
tornem vítimas mortais desse mal que poderá se propagar de forma irreversível.
O momento deve
ser de cautela, muita cautela e responsabilidade, pois a morte é um
acontecimento material irreversível.
Carlos Gama.
23/07/2020
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