sexta-feira, 17 de julho de 2020

Rir ou Chorar?

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Em tempos de pandemia e de necessidade de sobrevivência, todos acabam entrando na dança...

Algumas pessoas tentam sobreviver na informalidade, mas nem todas têm noção ou se preocupam com aquilo que pode afetar o outro.

Veículos de todos os tipos comercializam ovos e peixes pelas esquinas, mas os comerciantes usam, abusam e se excedem no uso do volume dos sons em seus alto-falantes.

O número de pessoas acamadas é crescente (embora as estatísticas tenham mais furos que uma rede de pesca), como também cresce o número de cidadãos trabalhando a partir de suas casas, transformadas em "escritórios virtuais de emergência", onde as transmissões ao vivo muitas vezes exigem um mínimo de silêncio e é em horas dessas, que os alto-falantes usados indiscriminadamente impedem o repouso ou o exercício de atividades profissionais.

Aí, depois de quatro meses nessa condição de isolamento necessário, fica difícil não reclamar desses impedimentos ou desses abusos "consentidos" pela inércia ou pela inépcia do poder público em fiscalizar.

Na hora da reclamação recorre-se à Ouvidoria Municipal, que é o caminho correto e esta tem se esforçado para redirecionar as reclamações (nem sempre para os setores corretos) e retornar as respostas para os reclamantes.

Entretanto, algumas vezes, o resultado das "ações" levadas a efeito pelos setores acionados deixa muito a desejar e chega a levantar dúvidas sobre a seriedade desse trabalho de atendimento aos cidadãos.

Foi o caso da resposta recebida através da Ouvidoria e vinda da Secretaria de Segurança do nosso município; grifamos apenas o horário mencionado e o resultado dessa fiscalização:

"A Ouvidoria, Transparência e Controle - OTC comunica que a Secretaria de Segurança informa que uma equipe da Guarda Civil Municipal dentro de suas atribuições, efetuou patrulhamento no local em 11/07/20 por volta das 19h58hmin, onde a referida via foi percorrida, não sendo flagrado comercio irregular de qualquer natureza, conforme consta no BO/GCM nº 7523/20...".

Pois é!

* o grifo é nosso.

Carlos Gama.
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