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Livro debaixo do braço (não; não sou o sovaco ilustrado!),
máquina fotográfica no bolso da calça e lá vou a caminho do ponto de ônibus (um
dos que restou na Avenida Washington Luiz, depois que a prefeitura decidiu que
a velharia não é bem-vinda).
Embarquei no
primeiro “sujinho” que apareceu (bancos amarelo-emporcalhados) para desembarcar
ao lado da Humanitária.
Logo no segundo
quarteirão, um caminhão de empreiteira estacionado ao lado do que era um dos
pontos de ônibus, agora suprimidos, atravanca o trânsito e acaba permitindo
esta foto:
Desci na esquina da Brás Cubas com a Praça José Bonifácio...
Passei pelo Fórum, pela Catedral e enveredei pelo interior do Poupa
Tempo, a caminho da rua João Pessoa, aquela rua que tem agora uma ciclovia
projetada e construída sob orientação de engenheiros de moenda de cana, ao lado
do trecho que restou do passeio e que os transeuntes compartilham com as bancas
de jornais...
Barracas de camelôs e uma tirinha de
grama já moribunda pelo pisoteio inevitável em alguns pontos do trajeto:
Do outro lado da
rua João Pessoa, na agência do Santander, uma fila enorme aguarda a vez para
acessar o único caixa eletrônico em funcionamento.
Dali, sempre a
pé, a caminho da Frei Gaspar com Amador Bueno; na porta de um dos edifícios de
escritórios, esta tampa deixa uma brecha onde, se não couber um pé de adulto,
com certeza ele irá perder o tornozelo:
Aí, vem você e
diz que eu exorbito quando mostro um mapa da nossa ilha com a sobreposição do
sinal de “proibido o trânsito de idosos”?
Tudo bem! Eu concordo; foram mais que
alguns instantes, foi aproximadamente meia hora de caminhada...
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