quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Falando em Alertas

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Depois de termos escrito algumas sugestões para placas de aviso (uma para banheiros públicos e outra para a CET Santos), enveredamos pelo caminho dos alertas, pois parece que ninguém anda vendo mais nada.

Na Ponta da Praia, louve-se a beleza ainda intacta de algumas obras da Mãe Natureza e até algumas saídas da mão do homem, já há séculos. A área de montanha acima do Forte da Barra Grande e das pequenas praias adjacentes continuam quase intactas, assim como a própria fortificação ainda encanta os nossos olhos.

Preocupa-nos sempre o abandono a que relegaram a ponte usada pela Marinha de Guerra, próxima do canal sete. Nessas tardes ensolaradas de primavera, em que o calor já é escaldante, os adolescentes se aproveitam do desleixo e da ausência de fiscalização, para usarem os quase escombros e saltarem dali para o canal. 

Fiz muito disso quando ainda existia o velho trampolim de concreto, um pouco mais aquém, na década de sessenta do século passado. Saltávamos de lá e algumas vezes alguém não voltava, mas o corpo aparecia alguns dias depois. 

Ali, no píer da Marinha, ainda não aconteceu que eu saiba, mas a morte está ali, na espreita, só esperando a chance.

Depois, você já sabe como é a conversa mole das autoridades, todos se esforçando ao máximo para tirar o deles da reta e botar a culpa na tal de “fatalidade”.

No escritório da CET, existem cinco guichês de atendimento. Os de números 1 e 2 atendem taxistas, licenças e outros cuja demanda não ocorre todos os dias. Então, os funcionários dormitam com esse tempo, especialmente depois do almoço. O guichê 3 tem número, mas não tem funcionário nem função e os de números 4 e 5 atendem aquele mundaréu de gente que vai atrás de carteirinha de idoso, credencial de estacionamento para idosos, de passe para Seletivo e atende também os portadores de necessidades especiais. 

Haja senha! Haja saco!

O atendimento é excelente (por conta das duas funcionárias), mas a estrutura é igual ou pior do que já era na gestão anterior. Até o troco as funcionárias têm de buscar nas próprias bolsas.

Eu ia terminar por aqui mas, já que também estamos falando de CET, eu vou compartilhar a sugestão para uma placa a ser afixada junto à faixa de travessia que interliga a calçada defronte da Prodesan com a "pracinha" dos Expedicionários. A travessia, ali, é uma verdadeira “roleta russa” e a placa - se afixarem - deverá ser: “DANE-SE O PEDESTRE!”.

QL: eu havia escrito outra coisa, mas, depois das broncas por conta do título da última Croniqueta em Cinezen Cultural, o melhor é amenizar no vocabulário.
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sábado, 2 de novembro de 2013

As Mesmas

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Continuamos com as mesmas questões ou com novas questões sobre a mesma área, porque as perguntas não são respondidas pelo governo municipal.

Parece que os gestores da coisa pública decidiram mesmo que “o silêncio é de ouro”; pode ser lucrativo, sem importar o sentido.

Nós gostaríamos de saber se é mesmo, de pouco mais de dois mil reais o salário de um médico pago pela Prefeitura Municipal de Santos - como afirma um profissional que atua aqui,  no nosso município .

Se o que ele afirma tiver fundamento, com certeza as coisas vão piorar em matéria de atendimento médico nas policlínicas e nos pronto-socorros municipais, porque os profissionais estrangeiros vão receber aproximadamente dez mil reais mensais, mais “ajuda de custo” (que a gente ainda não sabe o que é e nem de quanto será) e, somadas a essas “vantagens”, os médicos vindos de fora terão ainda, garantidas pelo município, a moradia e a alimentação.

Tem muita coisa errada, tem muita coisa na sombra, temos ainda muitas questões para formular, mas vamos deixar para o próximo texto.
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sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Ainda as Questões

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A prefeitura de Santos nem deu bola para o questionamento sobre os médicos estrangeiros na cidade. 

Entretanto, a imprensa divulga hoje a chegada de vinte e três novos profissionais de medicina para atuarem na Baixada Santista, inclusive em Santos.

Há muito a se conjeiturar sobre a questão, sobre as razões ou a falta delas.

Será que não há mesmo médicos formados por aqui, que queiram ocupar os cargos nessas cidades?

Será que o salário pago pelas prefeituras é compatível?

Será que existe infraestrutura de atendimento?

Será que os prefeitos estão pensando somente na "Lei de Responsabilidade Fiscal" e estão economizando nesse item, deixando que o governo federal envie os médicos que faltam?

Há muito a ser respondido, tanto pelas prefeituras quanto pelo governo federal...Especialmente pelo governo federal.

Será que alguém mais vai cobrar essas respostas?
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