quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Questões

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SENHOR SECRETÁRIO DE SAÚDE DO MUNICÍPIO DE SANTOS

Esta é um pergunta -  com dois itens - dirigida à Secretaria de Saúde do Município de Santos, de forma aberta, pública (Já feita através do “Facebook”, porque outras questões formuladas por este cidadão a outras secretarias ou entes públicos municipais, não têm merecido atenção e nem resposta), na esperança de que ela seja respondida com a devida seriedade (sem demagogia), aqui mesmo e em tempo razoável.

O “Programa Mais Médicos”, do governo federal (que, em alguns casos, paga diretamente ao país de origem do profissional), tem tido como justificativa a ausência de médicos brasileiros que queiram atuar nos mais distantes rincões do nosso país.

Entretanto, profissionais de medicina têm afirmado que existe ao menos um profissional contratado através desse “programa”, atuando em Policlínica da cidade de Santos (localizada na área privilegiada do Gonzaga), sem que haja justificativa para isso.

Enquanto o governo federal paga os médicos desse programa, um salário de dez mil reais aproximadamente, um médico da Prefeitura de Santos ganha pouco mais de dois mil reais por mês, muitas vezes atuando em áreas do extremo físico do município.

A pergunta, Senhor Secretário de Saúde, é a seguinte:

Existem mesmo profissionais do programa Mais Médicos, atuando no Município de Santos?

E, se a resposta for positiva, qual a justificativa para a ocorrência?     
           
Respeitosamente,

Carlos Gama.
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domingo, 27 de outubro de 2013

A Última Vez

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Cada vez que eu ouço ou leio alguém defendendo esse sistema de transporte para a Santos de hoje e especialmente o seu traçado, eu fico mais convicto da idiotia coletiva que propositadamente se abateu sobre a sociedade brasileira e da qual ouvi falar ainda ontem o escritor Flávio Viegas Amoreira. Bem, talvez ele não tenha usado este termo específico, usou dois ou três e esse provavelmente dentre eles, para abordar o mesmo problema.

Eu não deveria perder o fio da meada, mas isso é próprio do meu ser; então eu continuo, ainda pela fala do escritor santista, quando ele menciona uma figura de muita evidência na mídia e que se refere entusiasmada a um padre excepcional, que anda pregando por aí...Um tal de Padre Vieira. Eu não saio em defesa dela, meu caro, mas agora começo a entender uma das razões que pode ter levado a coitadinha a trazer o digníssimo António Vieira Ravasco a reencarnar em nossos dias. Afinal, o Brasil colônia não parece ter mudado nada nesses quinhentos anos. A balbúrdia é a mesma, os ladrões e os governantes parecem ser os mesmos, então, é justo que a pobrezinha o imagine ainda entre nós.

Claro que eu também concordo com a “indústria do diploma” e com o trabalho estafante de encher a cabeça dos jovens de todas as inutilidades que os leve ao “não pensar”, ao não “raciocinar” e ao dançar no vai da valsa ou a navegar ao sabor da maré. Você, Flávio, defende a necessidade da permanência dos cursos de medicina, de engenharia e de direito, mas não fala da eficácia e da submissão de alguns profissionais dessas áreas, quando algum deles foge de seu mister e se presta a conduzir os formandos ou os bacharéis de outras áreas, ao ritmo da batucada tocada pelos que detêm o poder...E, aqui, eu entro na linha, retomo o traçado original deste meu texto, para continuar afirmando que a maioria está cega, apática, mal e propositadamente “informada” sobre a necessidade de mudança de rota destes novos “bonds” (VLTs), cuja propaganda e convencimento da maioria deve estar custando ”os tubos” aos cofres públicos.

Afinal, em determinado momento, neste ano de dois mil e treze, o “projeto” do VLT passou a ser levado a “toque de caixa”, como se o tempo urgisse mais que em qualquer outra época ou como se alguém corresse o risco de perder o bonde.

Esse bonde que vem sendo “tocado” (aberto no último ponto), mesmo que nem tenham definido ainda se ele prosseguirá, na perpendicular, pela Avenida Conselheiro Nébias ou pela Rua Campos Melo.

O “projetão”, se levado desta forma adiante, ainda vai mostrar muitas lacunas, muitos desvãos escuros ou, se assim mesmo prosperar, mostrará a sua obsolescência em meia dúzia de anos.

Apesar da minha já parca memória, eu prometo a mim mesmo que esta será a última vez que eu falo sobre esse “trem”. 

Deixo o resto por conta da história ou da sua falta de memória...


Para esclarecer o que o vídeo feito pelo governo do estado procura não mostrar:





Vamos ilustrar um pouco mais essa história e alguns de seus personagens?

De Padre António Vieira - intransigente defensor do Brasil (falecido em 1697):

"Perde-se o Brasil, Senhor, porque alguns ministros de Sua Majestade não vêm cá buscar o nosso bem, vêm buscar os nossos bens".

De Joseph Pulitzer

Jornalista (dono de jornais), falecido em 1911:

"Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil como ela".


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sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Cansaço

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Já bem cansado de tentar colaborar  para o despertar da visão cidadã, cansado de buscar mostrar o óbvio e não ver os frutos, eu acabei deixando na máquina fotográfica as fotos feitas no final da tarde de domingo, na praia.

Nesse passeio, enquanto os netos corriam pela praia, nós caminhávamos pela calçada que beira a areia. Íamos em direção da Ponta da Praia e, logo que passamos o canal 4, observamos que os vidros dos banheiros dos quiosques mais antigos estavam quebrados, que a água que fluía desses locais empoçava na areia próxima e que o caminho estava barrado por mesas, cadeiras plásticas e consumidores do quiosque que ainda ostenta o mesmo nome que também está em um dos novos locais, defronte da Igreja do Embaré. Sobre o gramado, já meio careca, as mesmas mesas e cadeiras vermelhas e os freqüentadores do local. Fiscalização? Pois sim!

Alguns passos adiante as fotos da água transbordando de uma das áreas onde os ralos deveriam estar entupidos e um dos chuveiros permanentemente aberto.
Uma verdadeira cidade turística...Para farofeiros, naturalmente.





Também cansado de participar inutilmente de “audiências públicas”, eu não compareci (apesar de me haver programado) à que diziam tratar do VLT. Senti-me bem por não ter sido feito de tolo mais uma vez.

Passados dois  ou três dias, a imprensa divulga um vídeo feito a propósito  pelos interessados no negócio, para driblar a opinião dos incautos e, quiçá, calar o Ministério Público, que também vem questionando mais recentemente a mudança no traçado do “new bond” da Alstom.

Um vídeo bem orientado, bem montado e tendencioso, talvez contando com o usual silêncio da grande maioria, que anda cada vez mais preocupada como o próprio umbigo.

Para não deixar passar em branco a tentativa de golpe deste vídeo, acabei fazendo um desenho (ao final), para mostrar a quem não é da cidade, como andam ou se arrastam as coisas por aqui.








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terça-feira, 22 de outubro de 2013

EFICIÊNCIA

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Na semana passada, enviei um questionamento à Secretaria de Infraestrutura e Edificações de Santos mas, pela demora da resposta, começo a crer que eles não tenham nenhuma informação a respeito das regras municipais para a instalação do gás de rua na cidade.
Vamos aguardar!
No início do mês de setembro, enviei três denúncias para a Ouvidoria da cidade, todas elas por conta de problemas envolvendo o trânsito em vários pontos e em diferentes aspectos.
Todas as três foram respondidas. A primeira delas continha um número de protocolo válido (que é este da imagem abaixo), datado de 09 de setembro com encaminhamento para a CET. Agora, quarenta e alguns dias depois, nem sombra de resposta e muito menos de solução. O problema persiste.


As outras duas denúncias receberam um número diferenciado do primeiro; só números sem letras e ambos não são aceitos pelo sistema de rastreamento do moderno SOM “Sistema de Ouvidoria Municipal”.
Reenviei as mensagens recebidas e questionei o funcionamento desses números de protocolo.
Você respondeu? 
Nem eles!
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