Ontem eu passei
o dia praticamente na rua.
Saí cedo para fazer
exame de sangue, em uma clínica na Avenida Conselheiro Nébias, depois voltei para casa para pegar uns
livros que precisava colocar nos Correios e fui cumprir com esse compromisso.
Dali peguei um ônibus
para o Bairro do Gonzaga e desembarquei na Praça da Independência. Fiquei
esperando por um amigo que deveria me trazer dois livros; demorou um pouco, mas
chegou. Nesse ínterim eu pude ficar observando o trânsito, os semáforos
descoordenados e os abusos de motoristas, motociclistas e pedestres... Ciclistas,
nem se fala!
Fui ao banco,
depois fui comprar carga para uma esferográfica, um controle para a televisão e
o meu remédio na farmácia de manipulação.
Durante essas
horas e no longo trajeto eu pude ver muita coisa, mas o que eu não vi foi um
agente de trânsito (os chamados “escondidinhos”), não vi um policial que fosse
e da GM vi passar uma dupla em uma camioneta de marca.
Às dezesseis e
trinta eu estava esperando o ônibus na Galeão Carvalhal e pude ficar pensando
nas calçadas onde as mesas e cadeiras continuam atravancando a passagem e até
cavaletes com propaganda dos mesmos locais. É ou não é senhor Ouvidor?
As motocicletas com escapamentos abertos continuam a transitar à vontade, além daquelas com placas dobradas para cima ou então até sem elas, como já vem se tornando cada vez mais comum.
E o faz-de-conta
continua...
Carlos Gama.
22/01/2020
13:24:34
2 comentários:
Grande realidade que o amigo escreve, continue sempre assim a ser um defensor da verdade e da cidadania.
Agradeço o apoio e os comentários, professor Cláudio!
Entretanto, há momentos em que o desânimo e o descrédito tomam conta da gente, porque não vemos solução.
Dia destes ouvi de um membro do governo municipal, que as multas pela ocupação indevida das calçadas é tão irrisória, que eles preferem receber a multa e continuar abusando.
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