sábado, 8 de outubro de 2011

As Mulheres Bancam o Anonimato e a Impunidade



A Martha é a Martha, uma anônima que tem contrato com a CET, que não tem nada a ver com fiscalização sobre a empresa, que tem ares de fantasma, mas que deve ter um dono que tem nome e ligações estreitas com gente de costas largas.

Contam histórias, dão notícias sobre coisas que seriam públicas, mas o nome do dono fica no anonimato. Tem coelho nesse mato. 

Sai!

Onde andará o velho comerciante que, diziam os jornais, andava “papando” meninas de uma escola pública de Santos?

Evaporou?

Será sócio de algum daqueles clubes?

Será rico e os pais das meninas serão pobres?

Os agressores da moradora de rua foram mesmo indiciados?

Acontece tanta coisa por aqui, que fica fácil tirar do noticiário alguém que tenha influência suficiente para tanto.

É Alice, este é mesmo o país das maravilhas...Para eles.


Um comentário:

Maria Cecilia Ferro disse...

Enquanto as mulheres se exergarem como objetos (não adianta dar-lhes o direito e acesso ao "mundo masculino", elas precisam sentir que são seres humanos. Contundente a crônica... a memória foi até alguns séculos atrás, quando muitas mulheres foram queimadas, acusadas de bruxas. Abs.