quinta-feira, 1 de setembro de 2011

In Segurança

Nas décadas de sessenta e setenta, os cidadãos se sentiam seguros, porque havia menos bandidos nas ruas, havia menos bandidos em qualquer lugar e os pés-de-chinelo que nos intimidam nas ruas, ainda não haviam feito escola nos salões e palácios, com os legalistas que nos assaltam e ao país, todos os dias, de canetas nas mãos.
Foram substituindo as forças de segurança no dia-a-dia e no trânsito, por tristes figuras sem poder e sem outra utilidade que ajudar a entulhar os cofres públicos, para que os assaltantes diplomados pudessem se locupletar, compartilhando sem muitas brigas o resultado.
A polícia saiu das ruas, talvez com medo de assaltos ou, até, para evitar flagrar algum daqueles em momento de descuido profissional.
Pronto! Começaram os movimentos em prol dos direitos humanos dos bandidos, talvez até num ato marginal de autopreservação ou defesa.
Onde quer que estejamos, para onde quer que nos dirijamos, estaremos sempre à mercê de algum bandido, de chinelo ou gravata, nacional ou importado.
Cuidado!

Um comentário:

Anônimo disse...

Pode escrever, Miro, que a mensagem vai aparecer.