quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Falando em Alertas

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Depois de termos escrito algumas sugestões para placas de aviso (uma para banheiros públicos e outra para a CET Santos), enveredamos pelo caminho dos alertas, pois parece que ninguém anda vendo mais nada.

Na Ponta da Praia, louve-se a beleza ainda intacta de algumas obras da Mãe Natureza e até algumas saídas da mão do homem, já há séculos. A área de montanha acima do Forte da Barra Grande e das pequenas praias adjacentes continuam quase intactas, assim como a própria fortificação ainda encanta os nossos olhos.

Preocupa-nos sempre o abandono a que relegaram a ponte usada pela Marinha de Guerra, próxima do canal sete. Nessas tardes ensolaradas de primavera, em que o calor já é escaldante, os adolescentes se aproveitam do desleixo e da ausência de fiscalização, para usarem os quase escombros e saltarem dali para o canal. 

Fiz muito disso quando ainda existia o velho trampolim de concreto, um pouco mais aquém, na década de sessenta do século passado. Saltávamos de lá e algumas vezes alguém não voltava, mas o corpo aparecia alguns dias depois. 

Ali, no píer da Marinha, ainda não aconteceu que eu saiba, mas a morte está ali, na espreita, só esperando a chance.

Depois, você já sabe como é a conversa mole das autoridades, todos se esforçando ao máximo para tirar o deles da reta e botar a culpa na tal de “fatalidade”.

No escritório da CET, existem cinco guichês de atendimento. Os de números 1 e 2 atendem taxistas, licenças e outros cuja demanda não ocorre todos os dias. Então, os funcionários dormitam com esse tempo, especialmente depois do almoço. O guichê 3 tem número, mas não tem funcionário nem função e os de números 4 e 5 atendem aquele mundaréu de gente que vai atrás de carteirinha de idoso, credencial de estacionamento para idosos, de passe para Seletivo e atende também os portadores de necessidades especiais. 

Haja senha! Haja saco!

O atendimento é excelente (por conta das duas funcionárias), mas a estrutura é igual ou pior do que já era na gestão anterior. Até o troco as funcionárias têm de buscar nas próprias bolsas.

Eu ia terminar por aqui mas, já que também estamos falando de CET, eu vou compartilhar a sugestão para uma placa a ser afixada junto à faixa de travessia que interliga a calçada defronte da Prodesan com a "pracinha" dos Expedicionários. A travessia, ali, é uma verdadeira “roleta russa” e a placa - se afixarem - deverá ser: “DANE-SE O PEDESTRE!”.

QL: eu havia escrito outra coisa, mas, depois das broncas por conta do título da última Croniqueta em Cinezen Cultural, o melhor é amenizar no vocabulário.
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sábado, 2 de novembro de 2013

As Mesmas

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Continuamos com as mesmas questões ou com novas questões sobre a mesma área, porque as perguntas não são respondidas pelo governo municipal.

Parece que os gestores da coisa pública decidiram mesmo que “o silêncio é de ouro”; pode ser lucrativo, sem importar o sentido.

Nós gostaríamos de saber se é mesmo, de pouco mais de dois mil reais o salário de um médico pago pela Prefeitura Municipal de Santos - como afirma um profissional que atua aqui,  no nosso município .

Se o que ele afirma tiver fundamento, com certeza as coisas vão piorar em matéria de atendimento médico nas policlínicas e nos pronto-socorros municipais, porque os profissionais estrangeiros vão receber aproximadamente dez mil reais mensais, mais “ajuda de custo” (que a gente ainda não sabe o que é e nem de quanto será) e, somadas a essas “vantagens”, os médicos vindos de fora terão ainda, garantidas pelo município, a moradia e a alimentação.

Tem muita coisa errada, tem muita coisa na sombra, temos ainda muitas questões para formular, mas vamos deixar para o próximo texto.
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sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Ainda as Questões

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A prefeitura de Santos nem deu bola para o questionamento sobre os médicos estrangeiros na cidade. 

Entretanto, a imprensa divulga hoje a chegada de vinte e três novos profissionais de medicina para atuarem na Baixada Santista, inclusive em Santos.

Há muito a se conjeiturar sobre a questão, sobre as razões ou a falta delas.

Será que não há mesmo médicos formados por aqui, que queiram ocupar os cargos nessas cidades?

Será que o salário pago pelas prefeituras é compatível?

Será que existe infraestrutura de atendimento?

Será que os prefeitos estão pensando somente na "Lei de Responsabilidade Fiscal" e estão economizando nesse item, deixando que o governo federal envie os médicos que faltam?

Há muito a ser respondido, tanto pelas prefeituras quanto pelo governo federal...Especialmente pelo governo federal.

Será que alguém mais vai cobrar essas respostas?
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quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Questões

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SENHOR SECRETÁRIO DE SAÚDE DO MUNICÍPIO DE SANTOS

Esta é um pergunta -  com dois itens - dirigida à Secretaria de Saúde do Município de Santos, de forma aberta, pública (Já feita através do “Facebook”, porque outras questões formuladas por este cidadão a outras secretarias ou entes públicos municipais, não têm merecido atenção e nem resposta), na esperança de que ela seja respondida com a devida seriedade (sem demagogia), aqui mesmo e em tempo razoável.

O “Programa Mais Médicos”, do governo federal (que, em alguns casos, paga diretamente ao país de origem do profissional), tem tido como justificativa a ausência de médicos brasileiros que queiram atuar nos mais distantes rincões do nosso país.

Entretanto, profissionais de medicina têm afirmado que existe ao menos um profissional contratado através desse “programa”, atuando em Policlínica da cidade de Santos (localizada na área privilegiada do Gonzaga), sem que haja justificativa para isso.

Enquanto o governo federal paga os médicos desse programa, um salário de dez mil reais aproximadamente, um médico da Prefeitura de Santos ganha pouco mais de dois mil reais por mês, muitas vezes atuando em áreas do extremo físico do município.

A pergunta, Senhor Secretário de Saúde, é a seguinte:

Existem mesmo profissionais do programa Mais Médicos, atuando no Município de Santos?

E, se a resposta for positiva, qual a justificativa para a ocorrência?     
           
Respeitosamente,

Carlos Gama.
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domingo, 27 de outubro de 2013

A Última Vez

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Acione conjuntamente as teclas "Ctrl" e "+" (se quiser aumentar o tamanho das letras - fonte)
Depois, basta acionar a mesma "Ctrl" junto com o sinal de menos (-) para retornar.


Cada vez que eu ouço ou leio alguém defendendo esse sistema de transporte para a Santos de hoje e especialmente o seu traçado, eu fico mais convicto da idiotia coletiva que propositadamente se abateu sobre a sociedade brasileira e da qual ouvi falar ainda ontem o escritor Flávio Viegas Amoreira. Bem, talvez ele não tenha usado este termo específico, usou dois ou três e esse provavelmente dentre eles, para abordar o mesmo problema.

Eu não deveria perder o fio da meada, mas isso é próprio do meu ser; então eu continuo, ainda pela fala do escritor santista, quando ele menciona uma figura de muita evidência na mídia e que se refere entusiasmada a um padre excepcional, que anda pregando por aí...Um tal de Padre Vieira. Eu não saio em defesa dela, meu caro, mas agora começo a entender uma das razões que pode ter levado a coitadinha a trazer o digníssimo António Vieira Ravasco a reencarnar em nossos dias. Afinal, o Brasil colônia não parece ter mudado nada nesses quinhentos anos. A balbúrdia é a mesma, os ladrões e os governantes parecem ser os mesmos, então, é justo que a pobrezinha o imagine ainda entre nós.

Claro que eu também concordo com a “indústria do diploma” e com o trabalho estafante de encher a cabeça dos jovens de todas as inutilidades que os leve ao “não pensar”, ao não “raciocinar” e ao dançar no vai da valsa ou a navegar ao sabor da maré. Você, Flávio, defende a necessidade da permanência dos cursos de medicina, de engenharia e de direito, mas não fala da eficácia e da submissão de alguns profissionais dessas áreas, quando algum deles foge de seu mister e se presta a conduzir os formandos ou os bacharéis de outras áreas, ao ritmo da batucada tocada pelos que detêm o poder...E, aqui, eu entro na linha, retomo o traçado original deste meu texto, para continuar afirmando que a maioria está cega, apática, mal e propositadamente “informada” sobre a necessidade de mudança de rota destes novos “bonds” (VLTs), cuja propaganda e convencimento da maioria deve estar custando ”os tubos” aos cofres públicos.

Afinal, em determinado momento, neste ano de dois mil e treze, o “projeto” do VLT passou a ser levado a “toque de caixa”, como se o tempo urgisse mais que em qualquer outra época ou como se alguém corresse o risco de perder o bonde.

Esse bonde que vem sendo “tocado” (aberto no último ponto), mesmo que nem tenham definido ainda se ele prosseguirá, na perpendicular, pela Avenida Conselheiro Nébias ou pela Rua Campos Melo.

O “projetão”, se levado desta forma adiante, ainda vai mostrar muitas lacunas, muitos desvãos escuros ou, se assim mesmo prosperar, mostrará a sua obsolescência em meia dúzia de anos.

Apesar da minha já parca memória, eu prometo a mim mesmo que esta será a última vez que eu falo sobre esse “trem”. 

Deixo o resto por conta da história ou da sua falta de memória...


Para esclarecer o que o vídeo feito pelo governo do estado procura não mostrar:





Vamos ilustrar um pouco mais essa história e alguns de seus personagens?

De Padre António Vieira - intransigente defensor do Brasil (falecido em 1697):

"Perde-se o Brasil, Senhor, porque alguns ministros de Sua Majestade não vêm cá buscar o nosso bem, vêm buscar os nossos bens".

De Joseph Pulitzer

Jornalista (dono de jornais), falecido em 1911:

"Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil como ela".


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sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Cansaço

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Já bem cansado de tentar colaborar  para o despertar da visão cidadã, cansado de buscar mostrar o óbvio e não ver os frutos, eu acabei deixando na máquina fotográfica as fotos feitas no final da tarde de domingo, na praia.

Nesse passeio, enquanto os netos corriam pela praia, nós caminhávamos pela calçada que beira a areia. Íamos em direção da Ponta da Praia e, logo que passamos o canal 4, observamos que os vidros dos banheiros dos quiosques mais antigos estavam quebrados, que a água que fluía desses locais empoçava na areia próxima e que o caminho estava barrado por mesas, cadeiras plásticas e consumidores do quiosque que ainda ostenta o mesmo nome que também está em um dos novos locais, defronte da Igreja do Embaré. Sobre o gramado, já meio careca, as mesmas mesas e cadeiras vermelhas e os freqüentadores do local. Fiscalização? Pois sim!

Alguns passos adiante as fotos da água transbordando de uma das áreas onde os ralos deveriam estar entupidos e um dos chuveiros permanentemente aberto.
Uma verdadeira cidade turística...Para farofeiros, naturalmente.





Também cansado de participar inutilmente de “audiências públicas”, eu não compareci (apesar de me haver programado) à que diziam tratar do VLT. Senti-me bem por não ter sido feito de tolo mais uma vez.

Passados dois  ou três dias, a imprensa divulga um vídeo feito a propósito  pelos interessados no negócio, para driblar a opinião dos incautos e, quiçá, calar o Ministério Público, que também vem questionando mais recentemente a mudança no traçado do “new bond” da Alstom.

Um vídeo bem orientado, bem montado e tendencioso, talvez contando com o usual silêncio da grande maioria, que anda cada vez mais preocupada como o próprio umbigo.

Para não deixar passar em branco a tentativa de golpe deste vídeo, acabei fazendo um desenho (ao final), para mostrar a quem não é da cidade, como andam ou se arrastam as coisas por aqui.








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terça-feira, 22 de outubro de 2013

EFICIÊNCIA

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Na semana passada, enviei um questionamento à Secretaria de Infraestrutura e Edificações de Santos mas, pela demora da resposta, começo a crer que eles não tenham nenhuma informação a respeito das regras municipais para a instalação do gás de rua na cidade.
Vamos aguardar!
No início do mês de setembro, enviei três denúncias para a Ouvidoria da cidade, todas elas por conta de problemas envolvendo o trânsito em vários pontos e em diferentes aspectos.
Todas as três foram respondidas. A primeira delas continha um número de protocolo válido (que é este da imagem abaixo), datado de 09 de setembro com encaminhamento para a CET. Agora, quarenta e alguns dias depois, nem sombra de resposta e muito menos de solução. O problema persiste.


As outras duas denúncias receberam um número diferenciado do primeiro; só números sem letras e ambos não são aceitos pelo sistema de rastreamento do moderno SOM “Sistema de Ouvidoria Municipal”.
Reenviei as mensagens recebidas e questionei o funcionamento desses números de protocolo.
Você respondeu? 
Nem eles!
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quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Inadimplência

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Escândalos sobre escândalos, fajutagem em contratos estatais, envolvimento de homens públicos em todo o tipo de falcatrua, vendas, revendas e cessões particulares de concessões públicas, dando a clara mostra de como a coisa pública vem sendo tratada como privada.

É a constatação da indiscutível situação de inadimplência moral que cresce, que se avoluma e toma conta do país.

Aproveitadores de renome conseguem concessões de exploração de áreas e de serviços, revendendo-as quando lhes interesse e para quem queiram, ainda que sejam estrangeiros.

A velha Light é exemplo disso...E de muito mais!

Permissionários no uso de instalações construídas com dinheiro do erário licenciam-nas, abertamente e na caradura, para terceiros.

Chega-se à conclusão sobre o silêncio, que só pode se fundar nos velhos rabos-de-palha, que permitem que as concessões de uso se transmutem também em concessões de abuso e os quiosqueiros santistas que o confirmem.

Os ambulantes, que sem dúvida têm sempre ligação com “alguém”, se esparramam pelas calçadas, lançam mesas e cadeiras e os pedestres que se danem...E, sem-vergonhas, votem.
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terça-feira, 17 de setembro de 2013

Cenas da Cidade

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Faz-se cada vez mais cena...

Encena-se a peça sem ensaio; está no sangue, é herança.

A platéia digere o “teatro” como o pão que sustentaria os famintos; aplaude e submissa sorri, curva-se e agradece.

Vemos o que querem que vejamos, repetimos o que querem que repitamos e dançamos...

O túnel é promessa que não sai do buraco, mas os murídeos já se coçam...

Às vezes - raras vezes - nos perdemos ou perdemos o compasso e acabamos vendo o que só nos é dado a enxergar em momentos ímpares e do mais puro descuido.

E aí vemos que cada veículo transitando - ou não - pela cidade, está recoberto por uma fina camada de pó esbranquiçado; pó que, com certeza revoa de cada uma das centenas de torres de concreto que ainda vão sendo erguidas sob o silêncio alheio dos abstratos. 

Ah, os contratos! Os ratos...

A cena é clara, mas acaba invisível em terras onde os caolhos são reis.

Por quarenta anos as dalas graneleiras despejam poeira sobre uma Ponta da Praia habitada quase tão somente por gente humilde...”que vontade de chorar!”.

Hoje, transmutada em bairro nobre, onde o dinheiro circula com fartura e influência, o pó das dalas – só das dalas – incomoda, corrompe a saúde e ressuscita os poderes, já prontos para mudarem o mundo e salvarem a pátria, que amada tilinta, sonora e servil.

Acorda, Brasil!
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quinta-feira, 12 de setembro de 2013

E.M.T.U. X M.P.E.S.P.

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Aparentemente, já não estamos mais sozinhos em nossos questionamentos sobre algumas ações sem lógica e perniciosas para a população da cidade de Santos, tendo como origem o interesse de particulares e a conivência da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (organismo do governo do estado).

Agora, depois de muito tempo, o Ministério Público do Estado de São Paulo está agindo e, se não for barrado por determinação superior ou pelas sempre atuantes "forças ocultas", tomara consiga dar cobro aos desmandos que são praticados à revelia do "interesse público" ou dentro de uma lógica que somente eles, da EMTU e da Prefeitura, vêem.

O "novo" modal de transportes a ser implantado na cidade de Santos, inusitado no Brasil (segundo afirmação feita através da imprensa) é um conjunto de três vagões tracionados por energia elétrica (por via aérea) e, rodando sobre trilhos. Quase os mesmos veículos e pelo mesmo sistema usado nos bondes, desde as primeiras décadas do século passado, é o que "eles" chamam de inéditas no mercado brasileiro. É verdade que o sistema de bondes foi implantado por estrangeiros, mas, daí a ser inédito são outros quinhentos...

A obsolescência do sistema é questão a ser vista, revista e combatida pelo próprio poder público, se houver seriedade de intenções. O que nós criticamos e cobramos explicações é para o fato descabido de se desviar o traçado do antigo trem, para colocarem o "novo modal" a rodar na área onde hoje é o canteiro central de uma das mais movimentadas avenidas da cidade, pondo em risco pedestres, ciclistas, motociclistas e motoristas, uma vez que o "inusitado" sistema de transporte vai cruzar a avenida em suas idas e vindas.

Há pelo menos três grupos interessados na aberração desse traçado... (falta-nos no momento a terceira imagem, mas iremos providenciar).

Clique sobre a imagem para ampliar


No mesmo trecho, há outros possíveis interessados na prejudicial mudança no trajeto do VLT, dentre eles a Igreja Universal, que fica junto aos velhos trilhos.

Clique sobre a imagem para ampliar



Vamos ver que fim terá essa história. Esperemos que o correto se estabeleça e consigamos quebrar, nem que seja temporariamente, a hegemonia do mal sobre o bem, do interesse particular sobre o coletivo...
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domingo, 8 de setembro de 2013

Pasárgada

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Pode ser que eu acabe dando a impressão de estar querendo "queimar o filme" do partido do governo do Estado de São Paulo e da Prefeitura Municipal de Santos, mas não é nada disso; pois eles fazem por si mesmos.

O que tem acontecido é eu comentar a inércia do governo do estado, especialmente em matéria de segurança pública, mas não é possível fazer o contrário, ainda mais quando o governador faz demagogia pura e irresponsável, dizendo que é direito dos manifestantes baderneiros usarem máscaras em via pública. 

Sobe-me ainda mais o sangue à cabeça, quando vejo a imagem de marginais sobre o Monumento às Bandeiras, no Ibirapuera, hasteando a bandeira de Cuba.

Fôssemos um país de gente séria e essa turba já teria sido "emborrachada" e deportada, mas, infelizmente o rei está nu.


Imagens copiadas do site Nação Mestiça.
Clique sobre cada uma das fotos para ampliar.



A essa canalhada eu tenho a dizer o seguinte:


Agora, vamos às críticas ao prefeito de Santos, que não quer mais que fazer politicagem, acolher sob as asas da municipalidade os donos de pequenos partidos, pois foi assim que ele ganhou as eleições e ficou em dívida. Todavia, as dívidas são dele e não vai ser o povo a pagar por suas transações políticas.

Nesta semana, até o o seu porta-voz na Câmara Municipal cobrou um pouco mais de clareza nos negócios comandos por gente abrigada pelo alcaide dentro da administração pública santista.

Críticas não faltam, assim como não faltam imagens para comprovar o caos em que andam alguns setores da prefeitura da Cidade de Santos, onde parece que cada um faz o que quer, desde que conte com o beneplácito de alguns governistas.

As duas imagens que se seguem, foram feitas há dois dias (na última sexta-feira), quando voltávamos do oftalmologista, em uma calçada da Avenida Dona Ana Costa. Apesar das fotos serem bastante claras, alertamos para o fato do escritório da empresa seguradora ter pintado uma faixa de estacionamento de veículos, sobre a calçada...Todavia, parece que ninguém vê ou não quer ver.




Esta é Santos, a cidade onde alguns fazem o que querem, porque são amigos do rei...
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quarta-feira, 4 de setembro de 2013

A Sobrevivência Entre Dois Verbos

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Chegamos a uma encruzilhada na caminhada da sociedade, onde teremos forçosamente de fazer uma opção, porque não dá para seguir dois caminhos simultaneamente.

Observa-se no trânsito irresponsável, no alheamento das questões importantes e também das mais simples, mas que afetam a vida e podem marcar o futuro de cada um, na distância cada vez maior entre as pessoas, que o ritmo tem de mudar e as prioridades também.

Ninguém ou quase ninguém presta mais atenção aos problemas que nos cercam, porque estamos vivendo como autômatos, como são não fôssemos mais dotados de espírito de observação e nem de capacidade de análise ou de raciocínio lógico.

Devemos ser agentes de mudanças que se fazem imprescindíveis e são tão simples.

Podemos começar a afastar com os pés, as pedras soltas de nossas calçadas, pois podem ocasionar lesões graves em quem torça o pé sobre uma delas; podemos retirar para o canto, também as cascas de banana que encontramos; podemos denunciar ou alertar o poder público para os buracos nas calçadas, para os semáforos inoperantes; cobrar melhores cuidados com as nossas árvores, pois elas estão tomadas de ervas daninhas e de limo, quando não são podadas sem que se cauterize as feridas abertas; estar mais atentos quando sairmos com um automóvel da garagem, porque estaremos atravessando uma área que é própria dos pedestres (ainda que a sinalização alerte o transeunte e não o invasor); são quase infindas as possibilidades de colaborarmos para a melhoria da qualidade de vida na sociedade moderna, mas para isso é imperioso que o verbo SER volte a adquirir supremacia sobre o ter.


01/03/2011 19:06:21
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segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Acefalia ou Descaso?

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Na semana passada juntamos, aos comentários sobre alguns dos muitos desmandos ocorridos na cidade, as fotos que ilustram a triste realidade. Em uma delas, a imagem mostrava o poste onde havia uma placa de proibição de estacionamento de caminhões (já havíamos feito outra, antes da retirada da placa, mas com um caminhão estacionado ao lado). 
Hoje, ao passarmos pelo mesmo local (quatro ou cinco dias depois da denúncia do furto da placa), pudemos observar e fotografar o local onde havia o poste restante. Agora, só restou a marca do local, cimentado.
O poste?
Que fim terá dado?
Será que a CET vai repor?
Duvidamos, porque aí tem dente de coelho...Coelhão!


Clique sobre as fotos para ampliar





As obras, por toda a cidade, não contam mais com a fiscalização do "Departamento que Obra"...Uma caca!
Cada um faz o que quer ou o que bem entende e fica por isso mesmo. Acontece com "obras" de todos os tamanhos.
Ainda hoje fotografamos um mesmo local, em dois horários distintos: pela manhã e à tarde.
No período da manhã estavam começando a "obrar", já haviam interditado a calçada em toda a extensão do prédio em frente, mas não criaram (agora virou prática usual) uma área para a travessia dos pedestres. Como saída de menor risco, atravessamos a avenida.
Ora, danem-se os pedestres!

Clique sobre as fotos para ampliar




Iremos enviar estas imagens para a CET e para o Departamento de Obras...Vamos ver no que vai dar!
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Sobre aquelas duas primeiras fotos, que mostram o local de onde foi retirada a placa de proibição de estacionamento de caminhões e de onde, depois, foi também retirado o poste de sustentação da placa, temos a dizer que reclamamos, ainda em setembro, através da Ouvidoria e, agora, em abril do ano seguinte recebemos a resposta, em que a CET diz que promoverá a recolocação do poste e da placa de proibição no segundo semestre...Parece-nos que será deste ano.


quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Tentando Despertar a CET Santos

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A cada novo dia se constata com mais certeza a crescente ineficácia da CET Santos.
Acostumado a andar a pé na maior parte do tempo em que transito pelas ruas de nossa cidade, sou forçado a observar os desmandos cometidos por motoristas, motociclistas, ciclistas e também pedestres, especialmente os de alguns grupos.

Vindo da cidade em direção do Gonzaga, anteontem, vi que quatro automóveis transitaram tranqüilamente pelo vermelho, vindos pela rua Bittencourt para adentrarem a avenida Senador Feijó. O espaço de tempo dedicado à travessia do pedestre é usado escancaradamente pelos infratores, já que os agentes da CET estão multando nos estacionamentos regulamentados ou prestando serviço em outras autarquias.
Levados pela falta de senso (bom senso) dos gestores do trânsito da cidade (afinal, são cinco vias com o mesmo sentido de direção e mais alguns semáforos a enfrentar), motoristas, motociclistas e também viaturas oficiais costumam enveredar pela contramão da ponte defronte a avenida Rodrigues Alves com Washington Luiz, até mesmo quando saem do posto de combustíveis.

No pontilhão seguinte, que é o da rua Barão de Paranapiacaba, apesar da enorme e visível placa que proíbe a conversão à esquerda, para quem siga no sentido praia/cidade, é comum que se veja todo o tipo de veículo automotor fazendo a conversão proibida e até cruzando a pista seguinte com o semáforo no vermelho; fechado. Ali não existe nenhuma justificativa, porque há a opção de contornar um canteiro e fazer o cruzamento dentro das normas. Todavia, é mais fácil fazer o errado porque falta educação, falta fiscalização e falta punição.


Clique sobre a foto para ampliar.


Ainda hoje, pudemos observar que os compradores de automóvel que voltaram a ficar em todo o trecho da avenida Francisco Glicério, nem sempre se comportam dentro dos limites mínimos do bom senso. Ainda que haja por ali pessoas sensatas e educadas, todos os dias, pode-se observar também alguns “destrambelhados”, que devem se achar engraçados e saltam à frente de autos em movimento, tentando fazê-los pararem. Até o dia em que algum mais distraído se assustar, frear bruscamente ou desviar, provocando um acidente.
Aí, então, vamos ver como o poder público vai justificar o fato ou a sua ausência permanente.


Clique sobre a foto para ampliar.


Em alguns locais, os "usuários" do espaço público se valem da ausência de fiscalização e retiram as placas de sinalização para driblar as regras.


Clique sobre a foto para ampliar.

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terça-feira, 20 de agosto de 2013

Pragas, Pragas e Mais Pragas

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Está se tornando cansativa, esta minha "Cruzada Pelas Árvores da Cidade de Santos", eu sei...
Então, para não perder o apoio que o movimento vem recebendo, decidi mudar o foco temporariamente...

Hoje à tarde, ao sairmos de casa para o consultório médico, percebemos que a calçada ao lado do prédio da TELESP, na Avenida Rodrigues Alves, estava barrada pelo portão aberto, para que o caminhão estacionado pudesse receber os materiais que a ele se destinavam. Até aí, tudo muito normal, natural; o que se questiona é a ausência de um corredor de passagem, criado no leito carroçável, para proteger o pedestre.

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No retorno para casa, na mesma avenida (na confluência com a Washington Luiz), foi possível observar que os veículos de carga, da empresa que ali se situa, continuam ocupando a maior parte do espaço que "seria" reservado aos pedestres...
É o que acontece em um cidade que conta com um povo apático, uma administração capenga e uma companhia de engenharia de tráfego acéfala.

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Agora, depois da temporária mudança de foco, voltamos às árvores que fomos observando pelo caminho. Todas elas, de vários tipos, recobertas de pragas e parasitas. Neste exemplar, na Avenida Washington Luiz, exceto as poucas folhas, todo o verde restante são vegetais estranhos, sugadores de seiva, matadores profissionais.

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Na margem da Avenida Francisco Glicério, dói o coração ver os estado em que se encontram todas as árvores, cada uma mais tomada de pragas que a outra...

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A seguir, só mais uma (na mesma região) que é para não cansar as vistas e nem doer mais o coração.
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* Se você tem amor à vida e à cidade, não se omita, compartilhe; talvez cheguemos a sensibilizar o alcaide.


sexta-feira, 16 de agosto de 2013

In Paciente

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Esta paineira, na Avenida Rei Alberto, bem próximo do canal 7 (onde residem altas autoridades), é uma triste mostra do estado em que se encontram todas as árvores na nossa cidade, sem que a administração pública faça alguma coisa para resolver.


Enquanto esperava pelo ônibus que iria me levar ao Gonzaga e aos Correios, eu aproveitei para fotografar dois jamboleiros que estavam à minha frente, na borda do canal 3, recobertos de parasitas.


Depois de ter ido aos Correios, eu dei uma passadinha na banca do Brizolinha, para um abraço. Cheguei em hora errada, porque ele estava sofrendo um corte nos cabelos; tive de esperar para cumprimentá-lo. Enquanto isso, aproveitando uma "dica" do meu genro John, fiz umas fotos do tronco de uma árvore, que fica bem ao lado do "Point Cultural", para mostrar mais de perto como os troncos e os galhos das árvores estão sendo carcomidos, minados, sugados...Haja sinônimo para esse descaso, para essa incompetência, para tanto desamor pela natureza.


As árvores, em Santos, têm tantas pragas que já são confundidas com a política. Entretanto, como não há diferença entre elas - todas são escolhidas - se vislumbra aí a verdadeira democracia.
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