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Depois de termos escrito algumas sugestões para placas de
aviso (uma para banheiros públicos e outra para a CET Santos), enveredamos pelo
caminho dos alertas, pois parece que ninguém anda vendo mais nada.
Na Ponta da
Praia, louve-se a beleza ainda intacta de algumas obras da Mãe Natureza e até
algumas saídas da mão do homem, já há séculos. A área de montanha acima do Forte da
Barra Grande e das pequenas praias adjacentes continuam quase intactas, assim
como a própria fortificação ainda encanta os nossos olhos.
Preocupa-nos
sempre o abandono a que relegaram a ponte usada pela Marinha de Guerra, próxima
do canal sete. Nessas tardes ensolaradas de primavera, em que o calor já é
escaldante, os adolescentes se aproveitam do desleixo e da ausência de fiscalização, para usarem os quase escombros e saltarem dali para o canal.
Fiz muito disso
quando ainda existia o velho trampolim de concreto, um pouco mais aquém, na
década de sessenta do século passado. Saltávamos de lá e algumas vezes alguém
não voltava, mas o corpo aparecia alguns dias depois.
Ali, no píer da Marinha,
ainda não aconteceu que eu saiba, mas a morte está ali, na espreita, só
esperando a chance.
Depois, você já
sabe como é a conversa mole das autoridades, todos se esforçando ao máximo para
tirar o deles da reta e botar a culpa na tal de “fatalidade”.
No escritório da
CET, existem cinco guichês de atendimento. Os de números 1 e 2 atendem
taxistas, licenças e outros cuja demanda não ocorre todos os dias. Então, os
funcionários dormitam com esse tempo, especialmente depois do almoço. O guichê
3 tem número, mas não tem funcionário nem função e os de números 4 e 5 atendem
aquele mundaréu de gente que vai atrás de carteirinha de idoso, credencial de
estacionamento para idosos, de passe para Seletivo e atende também os
portadores de necessidades especiais.
Haja senha! Haja saco!
O atendimento é
excelente (por conta das duas funcionárias), mas a estrutura é igual ou pior do
que já era na gestão anterior. Até o troco as funcionárias têm de buscar nas próprias
bolsas.
Eu ia terminar
por aqui mas, já que também estamos falando de CET, eu vou compartilhar a
sugestão para uma placa a ser afixada junto à faixa de travessia que interliga
a calçada defronte da Prodesan com a "pracinha" dos Expedicionários. A
travessia, ali, é uma verdadeira “roleta russa” e a placa - se afixarem -
deverá ser: “DANE-SE O PEDESTRE!”.
QL: eu havia
escrito outra coisa, mas, depois das broncas por conta do título da última
Croniqueta em Cinezen Cultural, o melhor é amenizar no vocabulário.
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