quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Constante...Mente


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Foram dezesseis anos em que a cidade ficou comandada por empreiteiras e por um grupo ligado ao transporte coletivo. Constantemente havia choradeira por conta dos baixos lucros e até a retirada dos cobradores dos ônibus foi justificada com a redução (que não houve) do preço das passagens nos ônibus.
Desiludido e confiante nas promessas de um novo candidato, o eleitor rejeitou velhos caciques e até o indicado pelo alcaide que estava de saída.
Agora, mantendo alguns dos velhos agregados a governos anteriores, o novo prefeito afirma categoricamente que os cobradores não voltam e que não será mais aceito dinheiro vivo, moeda corrente do país (e a Constituição, prefeito?).
Não voltam, mas ele promete saídas para desonerar os motoristas, que acumulam a função; vai passar a bola para o povão, que andará à cata de onde comprar passes de ônibus.
Gostaríamos de saber do prefeito, se os cartões serão unitários ou se, como agora, no mínimo com duas passagens?
Afinal, nem todo o cidadão tem condições de comprar ou não necessita de dois passes.
Queríamos que ele nos respondesse, também, se o motorista vai continuar “liberando” catracas quando os cartões falharem (como já é usual) ou quando o passageiro for um idoso?
Vamos esperar para ver.
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sábado, 19 de janeiro de 2013

As Panelas e o Mingau

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Sem muita preocupação com a higiene, o novo "chef" assumiu sem se preocupar com a devida limpeza nas panelas deixadas pelo alcaide anterior e tal descuido pode azedar o mingau.
Os primeiros indícios já aparecem e o cheiro deve desagradar à maioria dos eleitores que apostaram suas fichas na melhoria de alguns serviços.
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sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Anarcodemagogia


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Nada mais pernicioso para a estrutura de uma sociedade que a ação dos anarcodemagogos.
Como a palavra ainda não tem uso corrente e tampouco consta dos dicionários de língua portuguesa, vamos explicar rapidamente o seu sentido real.
“Anarco” vem do grego “ánarkhos”, que significa, sem comando, sem direção, sem princípios. Em suma: anarco (anarquia) é o sinônimo de baderna.
“Demagogia“ vem do grego “demagogós” (demos: povo e agogós: o que conduz). Depreende-se daí que demagogo é aquele que conduz o povo. Do dicionário Houaiss compilamos a explicação do termo em seu sentido pejorativo, mas que é o mais comum na prática: “que ou o que age de forma interesseira e ambiciosa, ao mesmo tempo que simula, especialmente através do discurso, virtude ou comprometimento com os interesses populares”.
Resumindo: anarcodemagogo é o indivíduo que se vale da política ou da politiquice, para pregar ou instalar a baderna sob o pretexto do interesse popular. É aquele que planta espinhos nas áreas públicas, enquanto semeia flores em seu próprio jardim. São tipos muito comuns em todas as sociedades humanas.
Um exemplo mais recente de ação anarcodemagoga é o ataque que vem sendo feito ao governador do Estado de São Paulo, por seu decreto lógico de internar compulsoriamente os dependentes de substâncias tóxicas, que não podem mais decidir por si mesmos.
É caótica e antiga a situação dos narcodependentes em todo o país, mas nenhuma medida havia sido tomada para amenizar o problema, até este momento.
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Então, senhores anarcodemagogos de plantão, se não querem ajudar ou não têm soluções melhores, é hora de calarem a boca e deixarem de plantar espinhos no quintal do vizinho.
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quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Faixa Viva


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De que serve a campanha “faixa viva”, se não há programas para orientação e educação dos motoristas?
É muito comum que se veja – quando o motorista atende à solicitação e pára – que outros motoristas ou motociclistas passem ao lado do veículo parado, colocando em risco a vida dos pedestres mais crédulos.
Recentemente, numa travessia de faixa na Avenida Ana Costa, um motociclista parou para que um grupo de pedestres – dentre eles alguns idosos – pudesse concluir o trajeto em segurança. Não fosse a insistência desse motociclista, sinalizando veementemente com a mão esquerda e o agente da CET teria ultrapassado, com risco de atingir algum dos passantes. Levou uma bronca do motociclista e baixou a cabeça.
Hoje, ao atravessar a faixa de segurança – dentro da área da Santa Casa – em direção da escadaria principal, um motorista de táxi veio em minha direção, como se o local fosse área privilegiada para seu uso do veículo que conduzia, apesar de eu já ir a meio caminho de concluir o trajeto.
Falácias e demagogia de nada servem se não forem acompanhadas de medidas sérias e de orientação eficaz.