sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Anarcodemagogia


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Nada mais pernicioso para a estrutura de uma sociedade que a ação dos anarcodemagogos.
Como a palavra ainda não tem uso corrente e tampouco consta dos dicionários de língua portuguesa, vamos explicar rapidamente o seu sentido real.
“Anarco” vem do grego “ánarkhos”, que significa, sem comando, sem direção, sem princípios. Em suma: anarco (anarquia) é o sinônimo de baderna.
“Demagogia“ vem do grego “demagogós” (demos: povo e agogós: o que conduz). Depreende-se daí que demagogo é aquele que conduz o povo. Do dicionário Houaiss compilamos a explicação do termo em seu sentido pejorativo, mas que é o mais comum na prática: “que ou o que age de forma interesseira e ambiciosa, ao mesmo tempo que simula, especialmente através do discurso, virtude ou comprometimento com os interesses populares”.
Resumindo: anarcodemagogo é o indivíduo que se vale da política ou da politiquice, para pregar ou instalar a baderna sob o pretexto do interesse popular. É aquele que planta espinhos nas áreas públicas, enquanto semeia flores em seu próprio jardim. São tipos muito comuns em todas as sociedades humanas.
Um exemplo mais recente de ação anarcodemagoga é o ataque que vem sendo feito ao governador do Estado de São Paulo, por seu decreto lógico de internar compulsoriamente os dependentes de substâncias tóxicas, que não podem mais decidir por si mesmos.
É caótica e antiga a situação dos narcodependentes em todo o país, mas nenhuma medida havia sido tomada para amenizar o problema, até este momento.
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Então, senhores anarcodemagogos de plantão, se não querem ajudar ou não têm soluções melhores, é hora de calarem a boca e deixarem de plantar espinhos no quintal do vizinho.
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