Por razões desconhecidas, o presidente da CET Santos defende com garras e dentes a ausência dos cobradores nos coletivos que circulam pela cidade, mas não é somente ele, não. Os integrantes das várias instâncias do poder público, também silenciam convenientemente.
Por omissão também se responde, nem que seja do lado de lá, tenham a certeza.
A falta dos cobradores e a cômoda ação dos “atravessadores” - os vendedores de passes para uma única viagem - também ajudam e muito, a atravancar o trânsito caótico da cidade e aumentar o lucro das empresas de transporte coletivo. Todo mundo faz que não vê, mas está aí, às claras.
Algumas mudanças básicas sugeridas pela população, que não tem diplomas de cursos superiores, nem extracurriculares na área de trânsito ou de engenharia de tráfego, levam meses para serem compreendidas e postas em prática pela CET. Aí, quando as implementam é um tal de soltar foguetes que não acaba mais, como se tivesse sido um novo ovo de Colombo. Foi assim com a ciclovia do José Menino, que vai gerar uma altíssima despesa extra – ao ser demolida - paga com o dinheiro farto do DADE, foi assim com a proibição de estacionamento em um dos lados da rua Carvalho de Mendonça e, agora, em relação aos canais.
Esvazie-se a CET e se contrate meia-dúzia de leigos inteligentes, que a maioria dos problemas será resolvida com mais facilidade e agilidade.
Não nos esqueçamos, também, que a largura dos bancos nos ônibus comprados pela empresa que se serve de Santos, é feita para os desbundados. Isto em uma época em que os demagogos falam em atender as necessidades dos obesos, entre outras “minorias”.
Meio obeso, em Santos, só sentaria meia bunda, se não houvesse os braços fixos nas poltronas, que ajudam a entalar os usuários nos bancos dos coletivos, substituindo os cintos de segurança.
O alto custo das passagens no transporte coletivo em cidades como Santos, sustenta a concorrência e as baixas tarifas nos vôos domésticos.
Deu para entender ou ainda está voando?
