sexta-feira, 9 de setembro de 2011

O Resultado da Bilheteria

Somente num pequeno trecho (observei hoje), de aproximadamente trinta metros, na rua Cunha Moreira, duas imagens falavam da realidade nas calçadas da cidade. Defronte de um edifício de esquina, cujas calçadas foram totalmente refeitas há menos de um mês, três buracos recém feitos e mal tapados com terra, mostram a ação fácil da empresa que instala o gás de rua. 

Vinte ou trinta metros adiante, defronte de uma escola municipal, a calçada está totalmente esburacada. Vários pesos e várias medidas ou apenas a velha frase “aos amigos tudo e aos outros o rigor da lei”?

Dia destes eu comentei nas minhas croniquetas, sobre um semáforo descabido, num meio de quarteirão, defronte a um posto recém aberto do SAMU. Sim, o semáforo é descabido porque funciona no automático e eu não acredito que nenhuma ambulância ao sair para um atendimento de emergência vá ficar esperando pela luz verde. No mesmo texto eu disse que, se usadas a lógica e o bom senso, o acionamento deste semáforo, de meio de quarteirão, deveria ser feito de dentro do posto do Serviço Móvel de Atendimento de Urgência, somente em momentos de necessidade para atendimento rápido e de urgência.

Há uns quatro dias, passando por ali novamente, eu parei e observei mais atentamente aquela anomalia. Aí, sim, o verdadeiro objetivo ficou desnudo, claro. Não é idiotice, não, meu leitor, é apenas para atender ao fluxo de veículos, que saem livremente das garagens de um complexo recém construído, alguns metros adiante.

Leigo, completamente leigo, eu passeio como um cego (deficiente visual total) pelas informações contidas no “Portal da Transparência” (existe porque é lei, mas deveria se chamar Portal da Clarividência) da Prefeitura Municipal de Santos e não entendo nada. 
Serei somente eu? 
Ali, consultando a coluna despesas, vou mais além nas questões individuais ou por cada item e ao final descubro que o nome dado a cada uma das fichas, é “tomada de preços”. Se é tomada de preços não deveria estar na coluna das despesas, porque seria coisa hipotética ou futura.
Estarei enganado?

Dinheiro deve ter sido criado para os surdos...

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