Agora, das calçadas vamos aos descalçados, aos desamparados pelo poder público, especialmente os de idade mais avançada.
A falta de sensibilidade – para não usar termo mais adequado – dos inventores das maiores distâncias entre pontos de ônibus, faz com que o usuário - a maioria idosos - deva caminhar mais de três quarteirões entre pontos de parada, por calçadas esburacadas e desniveladas para agilizar o trânsito lento, ao invés de tomarem medidas mais honestas, mas que desagradariam ao Grupo que detém as empresas de transporte da região.
Não bastasse isso, ainda retiram os pontos que ficavam defronte dos hospitais, como é o caso da avenida Conselheiro Nébias, onde os usuários da Casa de Saúde, agora têm de caminhar um longo trecho para chegarem ao seu destino. Eles nem têm percepção para enxergarem que quem usa um hospital, normalmente tem mais dificuldade de locomoção e a maioria das pessoas não têm recursos para pagar um táxi e nem sempre conta com um veículo particular que o transporte. Mas haverá na política, alguém que se importe?
O trânsito fluiria mais rápido se instalassem painéis por toda a cidade, indicando a distância, por exemplo, entre o ferry-boat, na Ponta da Praia e o terminal central, ali perto da estação rodoviária. Aí, então, o usuário do transporte coletivo poderia decidir onde seria mais cômodo embarcar.
Gente, é brincadeira, viu?
Sei lá até onde vai o raciocínio deles...
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