quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Tentando Despertar a CET Santos

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A cada novo dia se constata com mais certeza a crescente ineficácia da CET Santos.
Acostumado a andar a pé na maior parte do tempo em que transito pelas ruas de nossa cidade, sou forçado a observar os desmandos cometidos por motoristas, motociclistas, ciclistas e também pedestres, especialmente os de alguns grupos.

Vindo da cidade em direção do Gonzaga, anteontem, vi que quatro automóveis transitaram tranqüilamente pelo vermelho, vindos pela rua Bittencourt para adentrarem a avenida Senador Feijó. O espaço de tempo dedicado à travessia do pedestre é usado escancaradamente pelos infratores, já que os agentes da CET estão multando nos estacionamentos regulamentados ou prestando serviço em outras autarquias.
Levados pela falta de senso (bom senso) dos gestores do trânsito da cidade (afinal, são cinco vias com o mesmo sentido de direção e mais alguns semáforos a enfrentar), motoristas, motociclistas e também viaturas oficiais costumam enveredar pela contramão da ponte defronte a avenida Rodrigues Alves com Washington Luiz, até mesmo quando saem do posto de combustíveis.

No pontilhão seguinte, que é o da rua Barão de Paranapiacaba, apesar da enorme e visível placa que proíbe a conversão à esquerda, para quem siga no sentido praia/cidade, é comum que se veja todo o tipo de veículo automotor fazendo a conversão proibida e até cruzando a pista seguinte com o semáforo no vermelho; fechado. Ali não existe nenhuma justificativa, porque há a opção de contornar um canteiro e fazer o cruzamento dentro das normas. Todavia, é mais fácil fazer o errado porque falta educação, falta fiscalização e falta punição.


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Ainda hoje, pudemos observar que os compradores de automóvel que voltaram a ficar em todo o trecho da avenida Francisco Glicério, nem sempre se comportam dentro dos limites mínimos do bom senso. Ainda que haja por ali pessoas sensatas e educadas, todos os dias, pode-se observar também alguns “destrambelhados”, que devem se achar engraçados e saltam à frente de autos em movimento, tentando fazê-los pararem. Até o dia em que algum mais distraído se assustar, frear bruscamente ou desviar, provocando um acidente.
Aí, então, vamos ver como o poder público vai justificar o fato ou a sua ausência permanente.


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Em alguns locais, os "usuários" do espaço público se valem da ausência de fiscalização e retiram as placas de sinalização para driblar as regras.


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terça-feira, 20 de agosto de 2013

Pragas, Pragas e Mais Pragas

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Está se tornando cansativa, esta minha "Cruzada Pelas Árvores da Cidade de Santos", eu sei...
Então, para não perder o apoio que o movimento vem recebendo, decidi mudar o foco temporariamente...

Hoje à tarde, ao sairmos de casa para o consultório médico, percebemos que a calçada ao lado do prédio da TELESP, na Avenida Rodrigues Alves, estava barrada pelo portão aberto, para que o caminhão estacionado pudesse receber os materiais que a ele se destinavam. Até aí, tudo muito normal, natural; o que se questiona é a ausência de um corredor de passagem, criado no leito carroçável, para proteger o pedestre.

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No retorno para casa, na mesma avenida (na confluência com a Washington Luiz), foi possível observar que os veículos de carga, da empresa que ali se situa, continuam ocupando a maior parte do espaço que "seria" reservado aos pedestres...
É o que acontece em um cidade que conta com um povo apático, uma administração capenga e uma companhia de engenharia de tráfego acéfala.

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Agora, depois da temporária mudança de foco, voltamos às árvores que fomos observando pelo caminho. Todas elas, de vários tipos, recobertas de pragas e parasitas. Neste exemplar, na Avenida Washington Luiz, exceto as poucas folhas, todo o verde restante são vegetais estranhos, sugadores de seiva, matadores profissionais.

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Na margem da Avenida Francisco Glicério, dói o coração ver os estado em que se encontram todas as árvores, cada uma mais tomada de pragas que a outra...

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A seguir, só mais uma (na mesma região) que é para não cansar as vistas e nem doer mais o coração.
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* Se você tem amor à vida e à cidade, não se omita, compartilhe; talvez cheguemos a sensibilizar o alcaide.


sexta-feira, 16 de agosto de 2013

In Paciente

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Esta paineira, na Avenida Rei Alberto, bem próximo do canal 7 (onde residem altas autoridades), é uma triste mostra do estado em que se encontram todas as árvores na nossa cidade, sem que a administração pública faça alguma coisa para resolver.


Enquanto esperava pelo ônibus que iria me levar ao Gonzaga e aos Correios, eu aproveitei para fotografar dois jamboleiros que estavam à minha frente, na borda do canal 3, recobertos de parasitas.


Depois de ter ido aos Correios, eu dei uma passadinha na banca do Brizolinha, para um abraço. Cheguei em hora errada, porque ele estava sofrendo um corte nos cabelos; tive de esperar para cumprimentá-lo. Enquanto isso, aproveitando uma "dica" do meu genro John, fiz umas fotos do tronco de uma árvore, que fica bem ao lado do "Point Cultural", para mostrar mais de perto como os troncos e os galhos das árvores estão sendo carcomidos, minados, sugados...Haja sinônimo para esse descaso, para essa incompetência, para tanto desamor pela natureza.


As árvores, em Santos, têm tantas pragas que já são confundidas com a política. Entretanto, como não há diferença entre elas - todas são escolhidas - se vislumbra aí a verdadeira democracia.
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quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Paciência e Persistência

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Foram cinco meses de insistência, de fotos e de textos publicados, até que o automóvel abandonado na Avenida Washington Luiz fosse retirado do local.
Começamos há duas semanas uma nova ação, agora em defesa das árvores da cidade de Santos, que estão em estado de total abandono, recobertas de pragas e de parasitas, que vão sugando a seiva e a vida dessas vítimas indefesas e das quais depende também a nossa própria sobrevivência.
É estranha essa atitude da administração municipal e acaba dando a impressão de que existe um "movimento" ou uma inércia proposital, com a finalidade de exterminar todas as árvores de maior porte, como os chapéus-de-sol, os ingazeiros e os jamboleiros.
Será que já não basta a "execução" vegetal que se promove ao abrir espaço para o concreto armado?
Dentre as dezenas de fotos feitas nesta semana de agosto de 2013, iremos compartilhar aqui algumas delas.
Esta primeira foto foi feita na área próxima da Igreja Coração de Jesus, na Ponta da Praia. Repare como o conjunto de parasitos forma uma copa artificial no chapéu-de-sol.
Nesta outra imagem, feita na Rua Alexandre Herculano, o ingazeiro, além de ter o tronco e os galhos recobertos de pragas vegetais (há também as humanas), ainda sofre a inserção de quatro pregos que sustentam a placa irregular...Mas, ninguém parece ver mais nada, além dos limites do próprio umbigo.
Esta outra foto, feita defronte do Instituto Dona Escolástica Rosa, mostra como as parasitas dominam toda a estrutura desta árvore moribunda.


A natureza grita por socorro, mas todos nós estamos fazendo ouvidos moucos. Dia virá em que a reação da natureza nos fará também pedir por socorro e, aí será o momento de não sermos ouvidos.
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