sábado, 30 de agosto de 2014

Deficiências

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O campo das deficiências é amplo, muito mais amplo do que se espera à primeira vista.

* Para quem preferir ler com letras maiores, basta acionar ao mesmo tempo as teclas "CTRL"   e   "+". A cada ação as letras irão aumentando. Para retornar as letras ao tamanho usual, basta acionar, também ao mesmo tempo, as teclas "CTRL"    e    " - ".

Quando se ouve falar em deficiência visual, logo vem a imagem de alguém com reduzida ou total capacidade de visão, por conta de problemas nos olhos, mas existe também a incapacidade visual por problemas de raciocínio, daqueles que não enxergam por pura deficiência de alcance mental ou intelectual. É o que ocorre com uma parcela das pessoas que trabalham na administração pública e o exemplo virá a partir da foto abaixo, feita nesta manhã, na confluência das avenidas Conselheiro Nébias e Afonso Pena (Francisco Glicério)...


Não vamos comentar o aviso escrito para os deficientes visuais, apesar da intervenção correta ser um sinal sonoro em todos os locais de travessia sinalizados, pois serviriam também para alertar os maus motoristas, aqueles que aproveitam para atravessar no vermelho, sempre com pressa de chegarem "ontem" ao seus destinos, apenas porque saíram tarde de casa.

O que queremos comentar - o mesmo que vimos fazendo há anos, sem que as respostas nos convençam, apesar de sempre usarem o exemplo de "no mundo todo é assim" - é a estupidez que acaba levando muitos pedestres a atravessarem no vermelho. Essa "estupidez" enraizada faz com que se continue dando preferência desarrazoada aos veículos automotores em detrimento dos pedestres. 

Nesta cena acima, nós estávamos esperando - no canteiro central - que o sinal abrisse para concluirmos a travessia iniciada na outra pista. Todos os que vinham conosco atravessaram a outra pista no "vermelho", para não terem de ficar esperando, aqui, como nós estamos, porque esperamos a abertura do sinal do outro lado e conseguimos apenas chegar ao canteiro central.

Como eles não vão entender, serem obrigados a explicar, mesmo que eles continuem teimando e não aceitando as sugestões feitas através dos anos.

* "Em avenidas com duas pistas, é importante que o semáforo para travessia de pedestres abra simultaneamente dos dois lados"...



É somente isso; nada mais.

Já que estamos por aqui, falando em "deficiência visual", vamos aproveitar e mostrar novamente alguns exemplos da deficiência funcional e visual que acomete grande parcela daqueles que gerem a coisa pública à nossa custa...

Na foto seguinte, uma das "catapultas" para deficientes físicos e visuais, na esquina da rua Álvaro Guião com Avenida Ana Costa.



Nestas duas outras, os "rampões" ou "catapultas" que abundam pela cidade. 

A primeira delas defronte do escritório da CET, na Vila Mathias. Saliente-se que, neste ponto, não há semáforo para travessia e a cada dia mais, a maioria dos motoristas não respeita as faixas de segurança...Só não vê quem não quer.



A outra, defronte do ambulatório da Santa Casa, na Avenida Ana Costa, na Vila Mathias.



Lembrando que essas "catapultas" e esses "rampões" se enchem de água quando chove e ficam dias obstruídos para quem não ande de canoa.

Vamos ficando por aqui, porque já demos bastante material para vocês pensarem, compartilharem e nos ajudarem a tentar mudar esse quadro caótico, onde todos são vítimas da falta de educação, da inépcia e do descaso. 
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segunda-feira, 25 de agosto de 2014

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

A Inércia, A Inépcia e o Silêncio Cômodo

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Talvez eu tenha andado distraído em relação ao conteúdo dos jornais da região, mas ainda que pesquise em alguns deles, acabo não encontrando nenhuma informação sobre a demolição do cinqüentenário edifício do SENAI, na Ponta da Praia.
Andamos cada vez mais alheios, apressados; parece que ninguém sabe e ninguém mais vê nada.





As calçadas da nossa cidade estão cada vez mais deterioradas e o prejuízo é dos pedestres que, além das dificuldades para locomoção, ainda acabam sofrendo acidentes.
Padrão – se houve – não existe mais; cada um faz o que bem quer e como quer, a começar pela prefeitura, que licencia espaço destinado ao transeunte para colocação de mesas e cadeiras ou, então, aluga esses espaços para ambulantes de todos os tipos de comércio. É a baderna instituída.
Alguns comerciantes - além de construtoras e de particulares - avançam com desníveis sobre as calçadas, criando armadilhas perigosas. Ao invés de criarem desníveis para facilitar o acesso de veículos dentro do espaço que lhes pertence, muitos deles têm se aproveitado da falta de fiscalização ou do descaso proposital, para criarem calçadas inclinadas ou avançarem rampas sobre elas, apenas para não interferirem no espaço interno de seus imóveis. Basta querer ver o que vem acontecendo por toda a cidade.





O asfaltamento é falho na maioria das ruas e avenidas. Remendos de ocasião tentam dar a impressão de interesse e de cuidado, mas é só ilusão.
Buracos sobram pelas avenidas, colocando em risco a vida de motociclistas ou danificando os veículos de quatro ou mais rodas (como este, defronte da Policlínica, na Avenida Conselheiro Nébias, fotografado em 11/8/14).



As lixeiras deixam de ter eficiência, quando as que são avariadas pelo próprio serviço de coleta, não são repostas, fazendo com que o lixo de regiões mais amplas se concentre em apenas uma caçamba e ao redor dela.




Por total falta de fiscalização, na maioria dos semáforos alguns motoristas inconscientes ou apressados em excesso, acabam atravancando as transversais, fechando cruzamentos, sem um mínimo de noção de respeito e bom senso.
A foto a seguir foi feita no cruzamento da Avenida Conselheiro Nébias com Avenida Francisco Glicério, local onde é comum que se veja o trânsito paralisado na avenida principal, por conta dos "profissionais" que fecham o cruzamento.


A foto foi feita de dentro de um coletivo que seguia no sentido praia/cidade. A Avenida Conselheiro Nébias tinha estado bloqueada por vários minutos.
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