sábado, 10 de setembro de 2011

As Sombras se Adensam

As novas lixeiras, o lucro e o interesse do fabricante (a exemplo da Alstom com os trens do VLT e a recusa sistemática do poder público à avaliação do monotrilho, como opção mais lógica e de futuro muito mais longo no transporte local) ditam as regras de um jogo que vai ser bancado pelo poviléu.


O interesse da coletora, que tem contrato firmado, com validade por mais três anos e não deve reduzir valores, mesmo reduzindo o trabalho (vai alegar custo de aquisição de veículos adaptados ao novo tipo de coleta) e, com certeza vai reduzir drasticamente a mão-de-obra, aí já desnecessária por conta da modernização do serviço.


Quem vai ganhar com isso? Quanto?

Os mil coletores, com capacidade de mil litros cada, adquiridos pela prefeitura...Ah!


Já ninguém mais fala no “golpe” do entulho, pesado indevidamente e cobrado como lixo coletado pela empresa, ao custo de um milhão por mês.

Santos é uma célula do Brasil, retrata o seu DNA político e moral com toda a fidelidade.

O governo do estado, capitaneado por um partido que é de oposição ao governo federal, tem a mesma cara deste, quando o assunto é educação.

O mais novo golpe contra a educação, em Santos, será o fechamento da escola estadual Dr. Antonio Ablas Filho, na orla marítima, para abrigar a diretoria de ensino regional.

Todo mundo quer ir trabalhar de frente para o mar, talvez para ver o naufrágio da educação.


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