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Foram dezesseis anos em que a cidade ficou comandada por
empreiteiras e por um grupo ligado ao transporte coletivo. Constantemente havia
choradeira por conta dos baixos lucros e até a retirada dos cobradores dos
ônibus foi justificada com a redução (que não houve) do preço das passagens nos
ônibus.
Desiludido e
confiante nas promessas de um novo candidato, o eleitor rejeitou velhos
caciques e até o indicado pelo alcaide que estava de saída.
Agora, mantendo
alguns dos velhos agregados a governos anteriores, o novo prefeito afirma
categoricamente que os cobradores não voltam e que não será mais aceito dinheiro vivo, moeda corrente do país (e a Constituição, prefeito?).
Não voltam, mas
ele promete saídas para desonerar os motoristas, que acumulam a função; vai
passar a bola para o povão, que andará à cata de onde comprar passes de
ônibus.
Gostaríamos de
saber do prefeito, se os cartões serão unitários ou se, como agora, no mínimo
com duas passagens?
Afinal, nem todo
o cidadão tem condições de comprar ou não necessita de dois passes.
Queríamos que
ele nos respondesse, também, se o motorista vai continuar “liberando” catracas
quando os cartões falharem (como já é usual) ou quando o passageiro for um
idoso?
Vamos esperar
para ver.
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