quinta-feira, 12 de setembro de 2013

E.M.T.U. X M.P.E.S.P.

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Aparentemente, já não estamos mais sozinhos em nossos questionamentos sobre algumas ações sem lógica e perniciosas para a população da cidade de Santos, tendo como origem o interesse de particulares e a conivência da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (organismo do governo do estado).

Agora, depois de muito tempo, o Ministério Público do Estado de São Paulo está agindo e, se não for barrado por determinação superior ou pelas sempre atuantes "forças ocultas", tomara consiga dar cobro aos desmandos que são praticados à revelia do "interesse público" ou dentro de uma lógica que somente eles, da EMTU e da Prefeitura, vêem.

O "novo" modal de transportes a ser implantado na cidade de Santos, inusitado no Brasil (segundo afirmação feita através da imprensa) é um conjunto de três vagões tracionados por energia elétrica (por via aérea) e, rodando sobre trilhos. Quase os mesmos veículos e pelo mesmo sistema usado nos bondes, desde as primeiras décadas do século passado, é o que "eles" chamam de inéditas no mercado brasileiro. É verdade que o sistema de bondes foi implantado por estrangeiros, mas, daí a ser inédito são outros quinhentos...

A obsolescência do sistema é questão a ser vista, revista e combatida pelo próprio poder público, se houver seriedade de intenções. O que nós criticamos e cobramos explicações é para o fato descabido de se desviar o traçado do antigo trem, para colocarem o "novo modal" a rodar na área onde hoje é o canteiro central de uma das mais movimentadas avenidas da cidade, pondo em risco pedestres, ciclistas, motociclistas e motoristas, uma vez que o "inusitado" sistema de transporte vai cruzar a avenida em suas idas e vindas.

Há pelo menos três grupos interessados na aberração desse traçado... (falta-nos no momento a terceira imagem, mas iremos providenciar).

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No mesmo trecho, há outros possíveis interessados na prejudicial mudança no trajeto do VLT, dentre eles a Igreja Universal, que fica junto aos velhos trilhos.

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Vamos ver que fim terá essa história. Esperemos que o correto se estabeleça e consigamos quebrar, nem que seja temporariamente, a hegemonia do mal sobre o bem, do interesse particular sobre o coletivo...
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