quarta-feira, 4 de setembro de 2013

A Sobrevivência Entre Dois Verbos

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Chegamos a uma encruzilhada na caminhada da sociedade, onde teremos forçosamente de fazer uma opção, porque não dá para seguir dois caminhos simultaneamente.

Observa-se no trânsito irresponsável, no alheamento das questões importantes e também das mais simples, mas que afetam a vida e podem marcar o futuro de cada um, na distância cada vez maior entre as pessoas, que o ritmo tem de mudar e as prioridades também.

Ninguém ou quase ninguém presta mais atenção aos problemas que nos cercam, porque estamos vivendo como autômatos, como são não fôssemos mais dotados de espírito de observação e nem de capacidade de análise ou de raciocínio lógico.

Devemos ser agentes de mudanças que se fazem imprescindíveis e são tão simples.

Podemos começar a afastar com os pés, as pedras soltas de nossas calçadas, pois podem ocasionar lesões graves em quem torça o pé sobre uma delas; podemos retirar para o canto, também as cascas de banana que encontramos; podemos denunciar ou alertar o poder público para os buracos nas calçadas, para os semáforos inoperantes; cobrar melhores cuidados com as nossas árvores, pois elas estão tomadas de ervas daninhas e de limo, quando não são podadas sem que se cauterize as feridas abertas; estar mais atentos quando sairmos com um automóvel da garagem, porque estaremos atravessando uma área que é própria dos pedestres (ainda que a sinalização alerte o transeunte e não o invasor); são quase infindas as possibilidades de colaborarmos para a melhoria da qualidade de vida na sociedade moderna, mas para isso é imperioso que o verbo SER volte a adquirir supremacia sobre o ter.


01/03/2011 19:06:21
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