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Chegamos a uma encruzilhada na caminhada da sociedade,
onde teremos forçosamente de fazer uma opção, porque não dá para seguir dois
caminhos simultaneamente.
Observa-se no
trânsito irresponsável, no alheamento das questões importantes e também das
mais simples, mas que afetam a vida e podem marcar o futuro de cada um, na
distância cada vez maior entre as pessoas, que o ritmo tem de mudar e as
prioridades também.
Ninguém ou quase
ninguém presta mais atenção aos problemas que nos cercam, porque estamos
vivendo como autômatos, como são não fôssemos mais dotados de espírito de
observação e nem de capacidade de análise ou de raciocínio lógico.
Devemos ser
agentes de mudanças que se fazem imprescindíveis e são tão simples.
Podemos
começar a afastar com os pés, as pedras soltas de nossas calçadas, pois podem
ocasionar lesões graves em quem torça o pé sobre uma delas; podemos retirar
para o canto, também as cascas de banana que encontramos; podemos denunciar ou
alertar o poder público para os buracos nas calçadas, para os semáforos
inoperantes; cobrar melhores cuidados com as nossas árvores, pois elas estão
tomadas de ervas daninhas e de limo, quando não são podadas sem que se
cauterize as feridas abertas; estar mais atentos quando sairmos com um
automóvel da garagem, porque estaremos atravessando uma área que é própria dos
pedestres (ainda que a sinalização alerte o transeunte e não o invasor); são
quase infindas as possibilidades de colaborarmos para a melhoria da qualidade
de vida na sociedade moderna, mas para isso é imperioso que o verbo SER volte a
adquirir supremacia sobre o ter.
01/03/2011
19:06:21
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