A fabricante dos bondes - que insistem em apelidar de VLT, para minimizar a crítica ou o ridículo – continua a sustentar as opiniões favoráveis à sua implantação.
É a mesma cena levada ao palco santista, no final da década de sessenta, quando ao poente do espetáculo, os bondes foram esquartejados a machado nas oficinas da empresa, para dar espaço aos insubstituíveis e modernos ônibus a diesel.
Agora, a cena se repete de forma inversa.
Onde andam os estatísticos sérios? Aqueles que poderiam calcular quantas pessoas transitam em autos, motos, ônibus e bicicletas, por um determinado trecho, durante o tempo em que circularia hipoteticamente uma composição com esses novos bondes e ver se alguma coisa vai mudar para melhor.
Projetam passar duas linhas de “VLTBonds” na avenida Conselheiro Nébias já estreita e acham que os doentes ou as parturientes vão chegar a tempo no Hospital dos Estivadores, no centro daquela via. Vindos de bairros mais afastados, os nascituros chegarão a tempo de tirar a carteira de identidade e os doentes de receberem o atestado de óbito já impresso e com data da véspera.
Por conta da forte “insistência” da fabricante dos bondes, ninguém quer ao menos discutir a idéia dos monotrilhos (aéreos) com o engenheiro que os propaga.
A corrupção é mesmo uma praga.
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