quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Caminha, caminhas...



Como uma velha lesma lerda, se arrasta a apuração dos crimes cometidos dentro dos pátios de apreensão de veículos em Santos.

Aos poucos, vão sendo ouvidos os de menor peso e o conteúdo muito importante parece não criar maiores constrangimentos a todos os que estão lidando com o problema. 

Incrível, também, é a participação na CEI, de um vereador que é o que maior número de funcionários contratados indicou para a CET.

No caso das investigações sobre fatos anômalos ocorridos dentro de espaços da Guarda Municipal e com seus integrantes, parece que a coisa vai menos pior que a dos pátios, apesar de seu comandante dar a impressão de total alheamento sobre os problemas muito sérios envolvendo a corporação. 

Parece que a coisa emperrou.

Ainda segundo o comandante: “o crucificado ainda não foi ouvido”. O “crucificado” é o inspetor denunciado por quatro integrantes da corporação - coincidentemente ou não – quando estava de férias, sem poder ser ouvido a respeito.

Como nos tempos de Cabral e das caravelas, o principal envolvido na questão estava de férias no Amazonas e incomunicável – segundo o coronel comandante da Guarda. 

Será que, se tivesse morrido algum membro de sua família ele seria avisado por uma carta, aos moldes de Caminha?

Com todos os mais recentes problemas envolvendo a corporação, parece ter saído de cena a apuração da gravíssima agressão sofrida por uma moradora de rua.

Em que pé andará a coisa?

E ela, a agredida, por onde andará?

Gostaríamos de saber.

* Em 2012 serão 21, use o bom senso e não reeleja nenhum.
 
 
 

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