terça-feira, 14 de abril de 2015

DE OITIVA

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Presidente de uma das “agências” nacionais condena a ação da Praticagem do Porto de Santos, por ter se negado a conduzir para a área operacional, uma embarcação (que viera de um porto onde o vírus Ebola tem sua maior incidência), sem que o navio tivesse sido visitado ou vistoriado pelos agentes da Vigilância Sanitária.

O presidente do órgão ameaça, em caso de possível reincidência, os práticos com uma denúncia à Marinha do Brasil, porque as inspeções a bordo só ocorrem se houver a comunicação oficial de casos da doença.

O Ministro da Saúde nega que tenha havido pagamento da propina denunciada pelo juiz responsável pelo processo "Lava Jato", entretanto, divulga a criação de uma “comissão especial” para investigar o órgão e as possibilidades. Afinal...Sim ou não?

Depois do maior incêndio já havido no país, a “Autoridade Portuária” afirma que o Porto de Santos retomará todas as suas usuais operações a partir de amanhã. Pelo jeito, pretendem que os depósitos de granéis líquidos inflamáveis continuem dentro da área urbana da cidade, pondo em risco a vida de centenas de milhares de moradores e transeuntes, uma vez que esses depósitos ficam em bairro residencial e à margem da única via de acesso à cidade.

Polícia Federal investiga uma fraude de vinte e oito milhões de reais, dentro da estrutura do seguro obrigatório de veículos automotores; como sempre, ninguém soube e ninguém viu...

À véspera da licitação para a continuidade de exploração do transporte público em Santos, a prefeitura decide reduzir drasticamente o número de pontos de parada de ônibus, inibindo o uso desses veículos pelos mais idosos, aqueles que têm menor capacidade de locomoção e o direito de não mais pagar pelas passagens... Será por isso?

Depois da aprovação da redução da maioridade penal, a Presidente da República determina ao Ministro da Justiça (aquele mesmo que afirmou preferir ser morto que ir para uma prisão brasileira) que se façam estudos para rever o Estatuto da Criança e do Adolescente...

Conclui-se, em bases sólidas, que a maioria dos orquestradores oficiais insiste em tocar de ouvido, ainda que muitas vezes conheçam de sobejo todas as notas.

Carlos Gama.
14/04/2015 09:25:00
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