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A informação sobre o horário da palestra do Rodrigo Viana
estava furada. Propositadamente furada – soube depois.
Ela será somente
às vinte horas e eu aproveito para escrever o que não consegui durante o dia.
Hoje, logo cedo,
fui ao ambulatório da Santa Casa para levar o “material” coletado e aproveitei
para fotografar a imundície na calçada interditada pelo lixo e velhos móveis,
na rua Julio Conceição.
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Depois fiz a
foto de um automóvel estacionado sobre uma faixa de segurança e notei o agente
da CET, de motocicleta, passando no vermelho, fazendo que não via aquela outra
infração.
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Tomei um ônibus,
um pequeno coletivo abarrotado e fui até a região do Gonzaga para fazer as
chapas dos pulmões.
Ao invés de
tomar outro coletivo ali mesmo, decidi ir mais adiante e tomar um café com o
Júlio.
Passei no salão
do Beto para dar um abraço no Marcão. Fazia tempo que não passava por lá e pude
perceber como o espaço está mais triste, sem o sorriso do Celso.
O telefone toca
algumas vezes e eu creio que o Júlio esteja ocupado. Fica para outra hora!
A banca do
Brizolinha ainda está fechada.
Atravesso pelo
shopping e fico aguardando a abertura do semáforo de pedestres, na “Floriano”
(Marechal é a Deodoro!); soa o breque de um automóvel que quase atinge a velha
senhora oriental (chinesa, talvez!) que continua impassível em sua travessia
irregular e manquitola, apoiada em uma bengala, talvez tentando o suicídio.
Atravesso ao
sinal livre e me encaminho para o ponto de parada de ônibus, mais adiante.
Uma senhora, com
jeito de ter alguns anos mais que eu, dá uma “corridinha” para atravessar a
avenida e tropeça. Talvez ande querendo se vingar e onerar o seu plano de
“saúde”.
Vinte metros
adiante, uma faixa de pedestres com semáforo seria a opção mais racional...Em um
país civilizado.
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