Apesar do título parecer sugerir alguma coisa de política, fica só na aparência.
Ontem eu saí cedo para ir à padaria e tentar comprar o Estadão, que não vem sendo entregue no meu bairro desde o Natal.
Fotografei flores no jardim da vila e vi a imundície que toma conta das calçadas do canal três, onde os porcos despejam todo o tipo de lixo ou antecipam a colocação do que vai ser coletado na segunda à noite.
Na pracinha, também cheia de lixo e de seres humanos jogados pelos cantos, pegamos um ônibus quatro no meio da tarde. Descemos antes do canal seis para caminharmos um pouquinho pela orla.
Saudades de um berrante, algumas vezes ou cada vez mais, tão importante.
Pescadores e “pescadores” lançando suas linhas por sobre a mureta, em alguns pontos já emporcalhada pelos restos de peixe e de camarão, que irão tresandar à parca educação de alguns deles.
Muretas branquinhas onde se debruçam pais, avós e netos nos lembram a canção infantil que vamos adaptando ao momento:
Vamos sentar na mureta, enquanto seu porco não vem...
* Em 2012 serão 21, use o bom senso e não reeleja nenhum.
* Como vai a história do pedófilo?
* Ninguém mais sabe, ninguém mais ouviu...E a moradora de rua, sumiu?
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