terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Os Submissos



Estamos submissos ao mercado de consumo e isto nos leva naturalmente à submissão em todos os campos e em todos os sentidos. Vivemos e andamos com autômatos, sempre em busca do ter.

Preocupados unicamente com o material, com o consumo e com a manutenção desse estado de coisas, tudo o mais fica esquecido, postergado, relegado ao futuro, como o nosso próprio país.

Gestores da coisa pública como privada fazem o que bem entendem e ainda contam com a colaboração silenciosa ou participativa dos que são pagos para fiscalizar os seus atos.

A palavra democracia vem sofrendo uma inversão gráfica e de sentido estrito, com o odor desta inversão tomando conta do país.

Por aqui, pela terra de Brás Cubas, a coisa é exatamente igual ao Maranhão, ao Pará ou à capital do nosso estado, onde senhores feudais fazem e desfazem aos seus bel-prazeres.

A conversa por aqui, agora, é abrir passagem para algumas ruas atravessarem a velha “linha da máquina”, entre os canais um e dois, sob a alegação da “facilitação” (?) , mas ninguém fala em abrir as mesmas passagens entre o canal dois e a Ana Costa. 

Por que será?

Se alguém adivinhar ganha um pirulito.


* Em 2012 serão 21, use o bom senso e não reeleja nenhum.
 
 
 

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