Desde os meus tempos de moço, há décadas, que eu percebo, comento e critico sem sucesso, as obras de fachada ou a fachada propagandista das obras públicas que sempre ocorrem em período de temporada ou em finais de semana, para “mostrar serviço”, mas o povo, idiotizado pela propaganda, não percebe e ainda solta rojões.
Obras e até reparos não urgentes, em vias de movimento intenso, só ocorrem em finais de semana ou na alta temporada e isso é prática que se arrasta no tempo, como se arrastam os políticos inúteis.
A mais recente destas aberrações é o início da reforma dos quiosques na orla da praia de Santos, exatamente em janeiro, quando o movimento de turistas e de santistas em férias escolares vai encher a praia e gerar movimento para os comerciantes.
Qual a necessidade ou a urgência de fazer isso exatamente durante a temporada de verão?
Coincidência?
Não! Manobra politiqueira para fazer propaganda da “excelente” administração municipal.
A empresa ganhadora da concorrência também não é coincidência, embora pareça.
A obra está orçada em treze milhões e oitocentos mil reais, do dinheiro do DADE (é do governo do estado, não é dado), vamos ver quanto vai custar no final e quanto tempo depois.
O Orquidário Municipal fechado há quase três anos e as “obras” com custo multiplicado por quatro, são um pequeno exemplo da incompetência desta administração e da falta de fiscalização.
* Em 2012 serão 21, use o bom senso e não reeleja nenhum.
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