terça-feira, 15 de novembro de 2011

Sincronia


Não nos cansamos de falar sobre a falta de sincronia na abertura dos semáforos de pedestres e não é por implicância, não. 

É que é descabida esta forma anômala de fazer funcionar esses aparelhos, que acabam sendo menos úteis do que poderiam e, em alguns casos forçam a travessias perigosas, quando o pedestre percebe que vai ficar retido numa ilha, muitas vezes estreita, à espera de ser atropelado.

Não bastasse a dessincronização onde eles existem, há também a falta deles em muitos locais de movimento intenso de pedestres, onde as travessias são perigosas.

Um dos exemplos percebidos hoje, na Vila Mathias, está na confluência da Avenida Senador Feijó com a Rua Julio de Mesquita, bem ao lado de uma universidade e quase defronte a uma agência bancária. 

Ali, o transeunte tem de adivinhar se existe um espaço de tempo para a travessia e colocar o pescoço na forca.

Por não termos encontrado o ponto de ônibus que existia defronte da Igreja Santa Cruz, ali próxima, resolvemos ir andando até em casa.

Na confluência desta mesma avenida Senador Feijó com a rua Carvalho de Mendonça, exatamente defronte a uma loja de pneus, toda a área está demarcada com faixas e mais faixas de travessia de pedestres e, no lado da rua onde está a dita loja, colocaram placas da “Campanha da Mãozinha”, incentivando o estender da mão para barrar o fluxo de veículos para que o pedestre faça a travessia. 

Ora, todos sabemos que em local onde há semáforos o pedestre deve esperar a abertura do sinal para a sua travessia. Será que esse pessoal só entende de pátios de veículos?

Mas, como não há sinalização para a travessia de pedestres naquele ponto, o caminhante vai fazendo ziguezagues até conseguir chegar em casa...Se é que chega!

*Em 2012 serão 21, use o bom senso e não reeleja nenhum.


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