sexta-feira, 4 de maio de 2012

O Carvão e as Secretarias de Meio Ambiente




Restam ainda sem fiscalização o som nos cinemas, os ambulantes e seus alto-falantes e, se tivermos tempo, haverá muitos outros pontos para serem lembrados, sem que a anencéfala Secretaria do Meio Ambiente de Santos se dê por achada.

Segundo estatísticas oficiais, cresce o poder aquisitivo do povo, cresce também a população e esses dois fatores fazem crescer o consumo de alguns itens específicos. Dentre eles está o carvão usado nas churrasqueiras, cujo uso cresce na mesma proporção do número de empresas que o fornece, sem a observação de nenhum critério ligado à saúde do consumidor.

Quem costuma usar esse carvão ensacado, vendido nos supermercados e em outros pontos, tem observado que a maioria dos pedaços, quando não a totalidade, é composta por formatos exatamente cilíndricos e a massa (a estrutura componente) aglomerada de pequenos pedaços, o que poderia sugerir a prensagem de pequenas lascas, talvez até oriundas das podas feitas na cidade, onde os galhos são triturados em máquinas, já nas carrocerias dos caminhões usados nesse serviço.

Não haveria nada demais se esse carvão, ao contrário dos de origem essencialmente vegetal, não se consumisse totalmente - exalando um odor estranhamente ácido – deixando apenas uma poeira avermelhada no fundo das churrasqueiras.

A impressão que se tem é a do uso de borra de altos-fornos (onde é queimado carvão mineral nas grandes indústrias metalúrgicas) para compor essa massa prensada e uniforme que se encontra no mercado.

Já não é sem tempo a necessidade de ação das Secretarias do Meio Ambiente fiscalizando fábricas e fornecedores.



* Em 2012 serão 21, use o bom senso e não reeleja nenhum.





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