Restam ainda sem fiscalização o som nos cinemas, os
ambulantes e seus alto-falantes e, se tivermos tempo, haverá muitos outros
pontos para serem lembrados, sem que a anencéfala Secretaria do Meio Ambiente
de Santos se dê por achada.
Segundo estatísticas oficiais, cresce o poder aquisitivo
do povo, cresce também a população e esses dois fatores fazem crescer o consumo
de alguns itens específicos. Dentre eles está o carvão usado nas
churrasqueiras, cujo uso cresce na mesma proporção do número de empresas que o
fornece, sem a observação de nenhum critério ligado à saúde do consumidor.
Quem costuma usar esse carvão ensacado, vendido nos
supermercados e em outros pontos, tem observado que a maioria dos pedaços,
quando não a totalidade, é composta por formatos exatamente cilíndricos e a
massa (a estrutura componente) aglomerada de pequenos pedaços, o que poderia
sugerir a prensagem de pequenas lascas, talvez até oriundas das podas feitas na
cidade, onde os galhos são triturados em máquinas, já nas carrocerias dos caminhões
usados nesse serviço.
Não haveria nada demais se esse carvão, ao contrário dos
de origem essencialmente vegetal, não se consumisse totalmente - exalando um
odor estranhamente ácido – deixando apenas uma poeira avermelhada no fundo das
churrasqueiras.
A impressão que se tem é a do uso de borra de altos-fornos
(onde é queimado carvão mineral nas grandes indústrias metalúrgicas) para
compor essa massa prensada e uniforme que se encontra no mercado.
Já
não é sem tempo a necessidade de ação das Secretarias do Meio Ambiente
fiscalizando fábricas e fornecedores.
* Em 2012 serão 21, use o bom senso e não reeleja nenhum.
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