sexta-feira, 6 de junho de 2014

Fatos Estranhos

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Ontem à noitinha, depois de um bom tempo de espera (enquanto bólidos das linhas vindas de Cubatão passavam a velocidades de assustar e fazer tremer o solo da Avenida Washington Luiz) conseguimos um ônibus da linha 5, que nos deixou na Avenida Ana Costa. Fizemos a pé, o trajeto que nos separava da Associação dos Cirurgiões Dentistas, na Avenida Marechal Deodoro.

Depois do evento, ainda a pé, nos dirigimos para a Rua Galeão Carvalhal, para esperarmos por algum ônibus da linha 5, 53 ou 40. Logo que chegamos ao ponto indicado, nos deparamos com uma placa de alerta (que deveria estar, também nas proximidades da Praça da Independência), indicando o ponto na praça, para os ônibus das linhas 5 e 53. Fizemos a quadra e meia do caminho de volta e nos pusemos a esperar o coletivo.

Quando faltavam dez minutos para as dez da noite, vimos que o veículo da linha 5, vindo do lado da praia, parava no semáforo fechado para travessia de pedestres, na esquina com a rua Galeão Carvalhal, como se fosse fazer o seu trajeto antigo e usual. E, fez! 

Um jovenzinho, lépido em seu corpo adolescente, ainda conseguiu correr do ponto ao local mencionado e tomar o ônibus; nós dois, já a caminho dos setenta, ficamos por ali, sem saber o que fazer. Afinal, deveria valer o que estava escrito na placa de aviso, na Rua Galeão Carvalhal. Ou não?

Vamos ou ficamos?

Na dúvida, decidimos perguntar à jovem senhora que vendia passagens no local e ela nos disse que estava funcionando segundo a vontade de cada motorista.
Acabamos pegando um ônibus da linha 29, descemos defronte o Instituto Dona Anália Franco e enveredamos, a pé, pela rua Cunha Moreira, até depois do canal três.

Além desse fato estranho, dessa anomalia e desserviço, ainda nos chamou a atenção não termos visto, nessas três horas ou pouco mais – parte dela na rua – nenhuma viatura da polícia e nenhum policial fardado, motorizado ou a pé.
O que estará acontecendo com a nossa cidade?
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