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Nas calçadas, os
buracos se multiplicam e se aprofundam no descaso crescente do (di) gestor da
coisa pública.
Pelo mesmo
caminho vão as cavernas nos leitos carroçáveis, onde as molas se quebram, onde a
água empoça e dali se espalha pelas roupas dos passantes, quando passam os
veículos conduzidos pelos desatentos e pelos desrespeitosos.
Nos pontos de
parada de ônibus, então, é que as covas mais se entranham e de onde sai em
jatos fartos, a água suja que banha aqueles que aguardam nas calçadas ou nos
abrigos meia-boca...
O dinheiro escoa
pelas frinchas dos cofres públicos, sem que se veja a contrapartida daquilo que
se paga e se sustenta...
Em momentos
assim, já tão comuns, é que se pergunta quem é quem nessa terra de ninguém?
Carlos Gama.
27/09/2019
17:41:12
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