segunda-feira, 13 de julho de 2015

As Bestas

.
.
.
Lido às pressas, o título pode até dar a impressão daquele material cancerígeno, que descarregávamos no cais em tempos idos mas não tão distantes.

Asbesto ou amianto era descarregado sem nenhum cuidado e sem qualquer proteção; hoje, parece que é proibido. Dia virá em que outros cancerígenos serão alijados das lavouras, das indústrias de alimentos, das criações comerciais de aves, de ovinos e de bovinos, não chegando mais às nossas mesas.

Do substantivo feminino - do título - eu enveredei por um outro, masculino e que nada tem a ver com o que eu pretendia escrever.

Volto a ele...

Hoje saímos de automóvel – apesar da pouquíssima probabilidade de encontrarmos uma vaga de estacionamento – e o que nos leva a essa decisão, é a distância brutal e crescente entre os pontos de parada de ônibus.

Isso é fruto da pouca capacidade de raciocínio ou do desinteresse (talvez interesses outros) das bestas de plantão. Não, o filósofo é outro!

Voltas e voltas depois, conseguimos uma vaga. Ufa!

Fomos conversando, andando devagarinho e aproveitando as poucas sombras que nos protegeriam do sol de verão e desse calor intenso.

Depois de uns dez minutos de caminhada, estávamos no “boulevard” da rua Othon Feliciano, onde a administração pública "obra" em tempos de férias escolares, atravancando a via e aonde transeuntes emporcalham os pés e os calçados.

Vivas às bestas de plantão!
.
.
.

Nenhum comentário: