.
.
Lido às pressas, o título pode até dar a impressão daquele
material cancerígeno, que descarregávamos no cais em tempos idos mas não tão
distantes.
Asbesto ou amianto era descarregado sem nenhum cuidado e
sem qualquer proteção; hoje, parece que é proibido. Dia virá em que outros
cancerígenos serão alijados das lavouras, das indústrias de alimentos, das
criações comerciais de aves, de ovinos e de bovinos, não chegando mais às
nossas mesas.
Do substantivo feminino - do título - eu enveredei por um
outro, masculino e que nada tem a ver com o que eu pretendia escrever.
Volto a ele...
Hoje saímos de automóvel – apesar da pouquíssima
probabilidade de encontrarmos uma vaga de estacionamento – e o que nos leva a
essa decisão, é a distância brutal e crescente entre os pontos de parada de
ônibus.
Isso é fruto da pouca capacidade de raciocínio ou do
desinteresse (talvez interesses outros) das bestas de plantão. Não, o filósofo
é outro!
Voltas e voltas depois, conseguimos uma vaga. Ufa!
Fomos conversando, andando devagarinho e aproveitando as
poucas sombras que nos protegeriam do sol de verão e desse calor intenso.
Depois de uns dez minutos de caminhada, estávamos no
“boulevard” da rua Othon Feliciano, onde a administração pública "obra" em tempos
de férias escolares, atravancando a via e aonde transeuntes emporcalham os pés
e os calçados.
Vivas às bestas de plantão!
.
.
.
Nenhum comentário:
Postar um comentário