Cada vez que eu olho o pedestre atravessando a rua, desrespeitando o semáforo vermelho;
Cada vez que eu
vejo um indivíduo submisso, estendendo o braço numa faixa de segurança, a
serviço do poder público omisso e inepto;
Cada vez que eu
sei das filas nos supermercados que aumentaram os seus ganhos negando as
sacolas plásticas;
Quando eu fui
pela última vez ao “sacolão”, da avenida Conselheiro Nébias, em Santos, e
continuei vendo o povinho alheio carregando suas compras nos braços (mesmo que
seja apenas até o carrão estacionado na calçada);
Em cada momento desses eu confirmo a minha certeza sobre
esse povinho de merda, que não tem força sequer para exigir o que é seu por
direito e, aí, eu concluo que o Brasil só poderá ser mesmo um país no
futuro...Quando, eu não sei.