“Pauta suplementar”, foi o nome dado ao drible aplicado no eleitor santista e na casa de leis desta cidade.
Uma jogada muito bem urdida, contando com a apatia ou com a anuência de todos os componentes da casa e até de alguns possíveis suplentes, permitiu que as contas do ex-prefeito, recusadas pelo TCE, fossem aprovadas, num joguinho sujo de “toma lá, dá cá”, como sempre acontece.
Enquanto nós, eleitores, nos mantivermos alheios ao que se passa nas casas de leis, para as quais indicarmos representantes, a coisa vai continuar como está ou até piorar.
A legislação capenga, que estabelece as normas de funcionamento dos Tribunais de Contas e lhes dá apenas características consultivas, permite que esse jogo de troca-troca se estabeleça dentro do Poder Legislativo, pelo país afora.
Ou se muda a Constituição, dando condições de decisão aos tribunais de contas ou se termina de vez com eles, que acabam não sendo mais que tribunais de faz-de-conta.
* Em 2012 serão 21, use o bom senso e não reeleja nenhum.
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