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Quarentena, na
área da infectologia significa isolamento. Sim, isolamento para evitar que as
doenças em curso se propaguem com menor intensidade do que se tem visto. Vírus
é doença? Não sei, pois não é a minha área, mas o que sei é que ele vem segando
vidas às dezenas de milhares e os embates – especialmente os políticos - por
causa dele tomam os rumos mais inesperados, deixando de lado os cuidados com a “infalível”,
que se faz presente sem cerimônia, como é de seu feitio.
Afinal, essa
senhora não manda recado e nem dá aviso prévio, mas muita gente não acredita e
facilita, facilita...
Antepondo as questões
econômicas e as políticas - através de uma manobra contábil - estão abrindo o comércio,
mas o consumidor doentio não consegue esperar a hora certa ou as necessidades e
vai invadindo em bandos as lojas que estão abertas, algumas vezes apenas para
comprar um palito de fósforo usado.
O número de
mortos cresce de forma progressiva e a impressão que se tem é a de que começará
a faltar espaço nos cemitérios.
Não contentes
com a liberação das atividades comerciais, muitos desses “desocupados” invadem
as noites nas esquinas, sem máscaras e em “rodinhas” de fumo e de cerveja, Nessa
hora fazem muita falta as rondas da Polícia Militar. Não, não é na periferia!
Voltaram os
carros dos ovos e os caminhões de peixe, com o volume de seus alto-falantes ao
máximo, tentando compensar o tempo perdido. Quem está trabalhando em casa
através das redes e algumas vezes fazendo palestras acaba se vendo perdido com
essas interrupções anormais.
Quem está
emocionalmente desestabilizado – o que é comum – acaba trocando o dia pela
noite e acaba se transformando em sonâmbulo.
Em resumo: estão
faltando regras, fiscalização e punição.
Dane-se a
política!
Ou seria "DANE-SE O POVO?".
Carlos Gama.
12/06/2020
14:02:02
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