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O nosso bairro
vai morrendo aos pouquinhos e em silêncio.
Todos nos
calamos e a morte da Encruzilhada vai vindo silenciosa, como acontece também em
outras partes da cidade.
Na semana
atrasada fecharam o “Sacolão”, que deve se transformar em área de esportes para
a universidade em frente. Nesta segunda, a melhor farmácia do bairro não abriu
as portas.
Aqui, sentado no
ônibus, eu observei o local onde funcionou a farmácia e, agora, estamos parados
defronte do prédio fechado do sacolão.
Levamos mais de
dez minutos para vir de um ponto de ônibus ao outro; duzentos metros de
distância.
Nenhum agente da
CET...CE quem? Ninguém! Os veículos que vêm pela Afonso Pena fecham o
cruzamento e não há ninguém para fiscalizar.
Quinze minutos
para o coletivo percorrer dois quarteirões, da Luiz Gama até a Francisco
Glicério.
Meia hora depois
de tomar o ônibus, eu chego ao consultório médico, quatro pontos de parada
depois do embarque...Não vim a pé para não chegar suando em bicas.
Um automóvel,
deslocado da fila dupla à entrada do estacionamento sempre cheio da Unimed,
impede que o ônibus continue o seu trajeto; as buzinas acusam a falha e a falta
total de fiscalização.
Santos aderna ao
peso das torres de concreto e da falência administrativa dos abstratos.
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Um comentário:
Eu levo minha mãe aos consultórios da Cons. Nébias, paro um instante para ela desembarcar, pois não tem estacionamentos por perto, nem um lugar para desembarque. Ela tem mais de 90 anos, impossível andar de ônibus e o taxi tb pararia por alguns instantes. Mas é complicado, eu sei.... Legal o seu blog, gostei.
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